São Paulo, domingo, 25 de janeiro de 2009

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Mastectomia não elimina risco de volta do câncer

DA REPORTAGEM LOCAL

As mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 estão presentes em 5% a 10% dos tumores de mama e de ovário. É apenas nesses casos -em que as mulheres têm de 50% a 80% de chances de desenvolver câncer de mama ou de ovário- que o teste genético é indicado. No Brasil, o custo médio é de R$ 8.000.
Detectada a mutação, os médicos sugerem as cirurgias profiláticas para retirar as mamas e os ovários. A mulher que opta por não fazê-las deve se submeter a um acompanhamento minucioso, que consiste em exame físico a cada quatro ou seis meses e mamografia ou ressonância magnética anuais.
Mesmo retirando as mamas e os ovários, as mulheres continuam com um risco residual de ter câncer.
No caso das mamas, fica sempre um tecido mamário por mais radical que tenha sido a mastectomia. Em relação aos ovários, células de origem ovariana, provavelmente dispersas pela cavidade peritoneal, podem se "malignizar" e dar origem a um quadro tumoral semelhante ao do câncer de ovário, explica o médico Auro del Giglio, coordenador do Programa de Oncologia do hospital Albert Einstein.
Ele diz que a estimativa é que a remoção dos ovários e das mamas reduza em 90% as chances de câncer nas mulheres com as mutações.


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