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PLANTÃO MÉDICO
Epilepsia e saúde oral
JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA
Algumas drogas empregadas em um tratamento dentário podem eventualmente
induzir o surgimento de crises típicas em pessoas com
antecedentes de epilepsia e
complicar o procedimento,
segundo o dentista Eric T.
Stoopler, da Academia de
Odontologia Geral dos Estados Unidos.
Stoopler considera de extrema importância que os
portadores da afecção informem o dentista, antes de um
tratamento, sobre seu problema neurológico, assim
como todos os medicamentos que usam.
Em contrapartida, a medicação antiepiléptica provoca
com frequência efeitos secundários que podem complicar o tratamento dentário. Entre eles, a boca seca
(xerostomia) e a hipertrofia
da gengiva, mais um importante motivo para esses pacientes visitarem com frequência seus dentistas.
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