São Paulo, domingo, 29 de agosto de 2010

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PLANTÃO MÉDICO

JULIO ABRAMCZYK julio@uol.com.br

Morte evitável na epilepsia

MÉDICOS ANALISAM e estudam as mortes evitáveis. São os óbitos que poderiam ser postergados ao se adiar o avanço da doença ou impedir a recorrência de eventos, por meio da maior qualidade no atendimento e do tratamento médico adequado.
Em artigo de revisão publicado no "Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology", neurologistas da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp dizem que, apesar de recentemente a epilepsia ter sido considerada uma das principais causas evitáveis de morte, são observadas falhas no atendimento.
No Brasil, a epilepsia foi responsável por 40 mil internações anuais na década de 90, segundo o Ministério da Saúde. E o próprio governo incluiu a doença como evento sentinela na lista de causas de morte evitáveis.
Entretanto, dizem os autores, nos últimos 50 anos não houve redução do risco de morte por epilepsia.
Os autores sugerem medidas para melhorar o atendimento e reduzir as mortes. Como ela incide em maior número em jovens, é importante reduzir as mortes precoces e a perda de vidas em fase economicamente ativa.


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