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PLANTÃO MÉDICO
JULIO ABRAMCZYK julio@uol.com.br
Morte evitável na epilepsia
MÉDICOS ANALISAM e estudam as mortes evitáveis. São
os óbitos que poderiam ser
postergados ao se adiar o
avanço da doença ou impedir
a recorrência de eventos, por
meio da maior qualidade no
atendimento e do tratamento
médico adequado.
Em artigo de revisão publicado no "Journal of Epilepsy
and Clinical Neurophysiology", neurologistas da Faculdade de Ciências Médicas
da Unicamp dizem que, apesar de recentemente a epilepsia ter sido considerada uma
das principais causas evitáveis de morte, são observadas falhas no atendimento.
No Brasil, a epilepsia foi
responsável por 40 mil internações anuais na década de
90, segundo o Ministério da
Saúde. E o próprio governo
incluiu a doença como evento
sentinela na lista de causas
de morte evitáveis.
Entretanto, dizem os autores, nos últimos 50 anos não
houve redução do risco de
morte por epilepsia.
Os autores sugerem medidas para melhorar o atendimento e reduzir as mortes.
Como ela incide em maior número em jovens, é importante
reduzir as mortes precoces e
a perda de vidas em fase economicamente ativa.
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