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PRECONCEITO
Estudo mostra estigma contra portador de HIV
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Embora tenham qualidade de vida e perspectivas de tratamento melhores hoje do que no início
da epidemia, os portadores do vírus HIV ainda são
estigmatizados, segundo
pesquisa divulgada ontem
pelo Programa Nacional
de DST e Aids do Ministério da Saúde.
Foram entrevistadas
8.000 pessoas em todos os
Estados do país, com perguntas sobre o relacionamento cotidiano com portadores do vírus.
Para 22,5% delas, não se
pode comprar legumes e
verduras em locais onde
trabalhe um portador de
HIV. Outras 19% disseram
que alguém com Aids não
pode ser cuidado na casa
da própria família, e 13%
acham que uma professora com HIV não pode dar
aulas em nenhuma escola.
Para João Pires, diretor
da ONG GIV (Grupo de Incentivo à Vida), o estudo
mostra que governo, escolas e veículos de comunicação têm falhado ao informar sobre as formas de
contágio do vírus.
O HIV só é transmitido
por via sexual, por contato
do vírus com o sangue ou
pelo leite materno. Compartilhar copos e toalhas,
por exemplo, não traz riscos. Há esclarecimentos
sobre as vias de contágio
no site www.aids.gov.br.
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