São Paulo, segunda-feira, 29 de novembro de 2010

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Farmácia de bairro ainda vende sem receita

DE SÃO PAULO

"Trouxe a receita?" é a primeira pergunta dos balconistas das grandes redes de drogarias ao ouvirem o pedido de um frasco de Amoxicilina 250 mg (antibiótico de amplo espectro). Sem a nova receita em duas vias, nada feito.
Já nos pequenos estabelecimentos, a reportagem conseguiu comprar os remédios sem o pedido do médico.
Foram cinco as farmácias visitadas ontem, todas na zona oeste de São Paulo. Duas eram pequenas, de bairro.
Na primeira, o vendedor entregou o frasco sem perguntar nada. Na segunda, a balconista avisou: "A partir da semana que vem, só com receita. Hoje ainda estamos vendendo. Depois, não sei como vamos fazer".

NA REDE
Algumas farmácias que vendem pela internet bloquearam a entrega de antibióticos na semana passada. A televenda não é proibida pela nova regra, mas vai ficar mais difícil, diz a Anvisa.
"A farmácia tem de fiscalizar a receita, ficar com uma via, entregar outra à pessoa e só depois pode entregar o remédio. É difícil para a farmácia fazer todo o procedimento", afirma Marcia Gonçalves Oliveira, coordenadora do sistema de produtos controlados da Vigilância Sanitária.


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