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"Aqui fico no meu aconchego, bem melhor que a agitação do hospital"
DE SÃO PAULO
Lygia Marques Kiga, 91, é
viúva e vive com o filho, Malcolm, em uma grande casa
na Cantareira, em São Paulo.
No quintal, com diversas árvores frutíferas, pode avistar
tucanos e esquilos.
"Bem melhor que a agitação do hospital. Aqui fico no
meu aconchego", conta. Internada em janeiro, por causa de uma gastroenterite, ficou hospitalizada quase três
meses. Na UTI, foram 25 dias.
Malcolm diz que, no dia
seguinte à internação, a mãe
teve um edema pulmonar. O
problema foi resolvido e
Lygia voltou ao quarto. "Na
quarta-feira de cinzas, voltou
à UTI com uma pneumonia."
Quando apresentou melhora, ele decidiu transferir a
mãe para outro hospital.
Mas já tinha a ideia de, assim que possível, levar a mãe
para casa. Começou a pesquisar as opções de serviços
de "home care" que o convênio de saúde dela pagava.
"A sorte é que ela tem um
bom plano. Mesmo assim,
eles não cobrem tudo e o
reembolso das despesas não
é imediato", conta Malcolm.
Para a internação em casa,
o quarto recebeu uma cama
hospitalar, equipamento para oxigenoterapia e aparelho
para fisioterapia pulmonar.
"A maior dificuldade é
com o pessoal técnico, que
muda muito. Mas não tenho
dúvida de que em casa é muito melhor do que no hospital", afirma Malcolm.
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