São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2010

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"Aqui fico no meu aconchego, bem melhor que a agitação do hospital"

DE SÃO PAULO

Lygia Marques Kiga, 91, é viúva e vive com o filho, Malcolm, em uma grande casa na Cantareira, em São Paulo.
No quintal, com diversas árvores frutíferas, pode avistar tucanos e esquilos.
"Bem melhor que a agitação do hospital. Aqui fico no meu aconchego", conta. Internada em janeiro, por causa de uma gastroenterite, ficou hospitalizada quase três meses. Na UTI, foram 25 dias.
Malcolm diz que, no dia seguinte à internação, a mãe teve um edema pulmonar. O problema foi resolvido e Lygia voltou ao quarto. "Na quarta-feira de cinzas, voltou à UTI com uma pneumonia."
Quando apresentou melhora, ele decidiu transferir a mãe para outro hospital.
Mas já tinha a ideia de, assim que possível, levar a mãe para casa. Começou a pesquisar as opções de serviços de "home care" que o convênio de saúde dela pagava.
"A sorte é que ela tem um bom plano. Mesmo assim, eles não cobrem tudo e o reembolso das despesas não é imediato", conta Malcolm.
Para a internação em casa, o quarto recebeu uma cama hospitalar, equipamento para oxigenoterapia e aparelho para fisioterapia pulmonar.
"A maior dificuldade é com o pessoal técnico, que muda muito. Mas não tenho dúvida de que em casa é muito melhor do que no hospital", afirma Malcolm.


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