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Artigo aponta defasagem no ensino médico DE SÃO PAULOSe o atendimento médico está mudando, uma transformação no ensino de profissionais de saúde nas universidades deveria vir a reboque. Mas, de acordo com especialistas, os currículos estão defasados por um lado e mais longos do que o necessário por outro. De acordo com um artigo publicado na revista médica "Jama" por Ezekiel Emanuel, da Universidade da Pensilvânia, e Victor Fuchs, de Stanford, o tempo de formação do médico poderia ser reduzido em 30% sem afetar a qualidade. Para Rubens Belfort, da Unifesp, mesmo longos, os currículos deixam de fora problemas que os futuros médicos encontrarão. "Os alunos gastam tempo aprendendo metodologias diagnósticas que estarão ultrapassadas quando entrarem no mercado." O que fica de fora, diz Belfort, é o treinamento para o trabalho multidisciplinar. "Isso tem de ser aprendido na graduação. Mas, como ninguém ensinou os professores, quem vai ensinar os alunos?" Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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