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Gelo marinho do Ártico tem nova baixa recorde

Cobertura congelada do oceano na região ficou pouco acima de 4 milhões de km2

Kathryn Hansen/Nasa/Reuters
Pesquisadores americanos examinam gelo do Ártico
Pesquisadores americanos examinam gelo do Ártico

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A extensão do gelo marinho do Ártico no verão alcançou uma mínima recorde neste fim de semana, informa o Centro Nacional de Dados sobre Neve e Gelo dos EUA.

Com 4,1 milhões de quilômetros quadrados, a extensão da camada congelada supera ligeiramente o recorde de baixa de 2007 (4,17 milhões de quilômetros quadrados). É uma área equivalente a 30% do oceano Ártico.

É muito provável que uma área ainda maior da região sofra degelo neste ano, já que o pico do derretimento da cobertura marinha do Ártico costuma acontecer no fim do mês de setembro.

"Trata-se de claro sinal das rápidas mudanças que afetam o ambiente do Ártico", declarou em comunicado Jefferson Garcia Simões, diretor do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Grupos céticos quanto à realidade da mudança climática, no entanto, não se mostraram convencidos sobre a gravidade do problema.

Em seu site, o meteorologista e blogueiro cético americano Anthony Watts ironizou a reação da "alarmosfera" à notícia e disse que uma tempestade na região estimulou a fragmentação do gelo.

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