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Ganhadores têm vínculos fortes com o Brasil

EM WASHINGTON

Serge Haroche e David Wineland são próximos de cientistas que trabalham com óptica quântica no Brasil, uma das áreas mais fortes na física nacional.

Vanderlei Bagnato, da USP de São Carlos, diz que ambos estarão em seminário na universidade em fevereiro de 2013.

"Não sei se eles vão mudar a agenda depois do Nobel, mas eles já vieram aqui inúmeras vezes", disse o físico, que passou uma temporada no laboratório de Wineland no Colorado.

Wineland trabalhou diretamente com Flávio Cruz, que estuda lasers na Unicamp. Paulo Nussenzveig, da USP, já trabalhou no laboratório de Haroche e foi autor principal do estudo que caracterizou os átomos usados no experimento citado pelo Nobel.

"O Brasil se estabeleceu nessa área muito em função de um acordo dos anos 1980", disse.

"Muitos brasileiros foram beneficiados pelo programa de intercâmbio, do qual Haroche foi coordenador por muitos anos." Desde essa época, o francês também colabora com Luiz Davidovich, da UFRJ.

(RG)

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