São Paulo, domingo, 30 de maio de 2010 |
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O BRASIL E O IRÃ
Acordo nuclear Uma leitura atenta da carta de Obama a Lula (Poder, 28/5) revela que seu conteúdo ratifica a atual posição diplomática das potências do Ocidente e da AIEA: o acordo Brasil-Turquia-Irã, que em outubro poderia ter tido algum efeito positivo, é hoje completamente estéril. O governo iraniano não quer e nunca quis dialogar. BRENO ZUPPOLINI (Campinas, SP)
É uma hipocrisia os EUA condenarem o Irã. Israel tem armas nucleares há décadas e nunca se ouviu os EUA darem um pio a respeito. Ao contrário. Os israelenses ofereceram armas nucleares ao regime do apartheid sul-africano, em 1975, e contam com perigoso arsenal atômico, fornecido justamente pelos seus grandes aliados norte-americanos. RENATO KHAIR (São Paulo, SP)
Gostemos ou não do governo Lula, o fato é que foi muito pertinente a resposta de que "truculência não resolve". Até porque, no caso do uso de energia atômica para fins bélicos, só os EUA tem o ônus de tê-la utilizado -contra um Japão já derrotado em 1945. JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE (Rio de Janeiro, RJ)
É evidente que a intenção de Lula é polarizar a ONU, atingir a hegemonia dos EUA e, assim, mostrar ao mundo que haveria lugar para o Brasil como membro permanente no Conselho de Segurança da ONU. Ahmadinejad e os aiatolás não querem parar o programa nuclear, mas perceberam que colaborando com Lula conseguiriam enfraquecer a posição dos EUA. PAULO MACIEL GENOVESE (São Paulo, SP)
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