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Outro lado - Ricardo Tozzi
Entre palcos e cavaletes
por Renata Simões
RICARDO TOZZI, 33, é ATOR. MAS Já FOI DIRETOR DA CâMARA AMERICANA DE COMéRCIO.
Na fase engravatada, descobriu a pintura. "Eu era bem-sucedido, mas sentia que faltava algo; depois de uma viagem, pensei num hobby." Num estalo, comprou telas, tintas e pincéis. "Comecei a brincar e saiu algo que parecia estar há anos dentro de mim."
Saiu-se tão bem que foi parar na galeria: "Em 20 dias de exposição [na própria Câmara de Comércio], vendi as 11 telas", conta. Graças aos contatos, conseguiu um marchand que negociou seus quadros por uma boa quantia em Nova York. A pintura funcionou como incentivo para que ele decidisse se matricular em aulas de teatro. "Pintar me fez perceber que um recomeço era possível." As pinceladas, diz, refl etiram a guinada na carreira. "No começo, era tudo angular, quase como grades. Quando comecei como ator, as formas ficaram mais redondas."
Desde a sua primeira novela, "Bang Bang", na Globo, não expõe. Apesar dos bons frutos, ele não vê o cavalete como ganha-pão. "Dou tela de presente direto. Se meu marchand não correr, dou todas."
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