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quem é essa garota ?

por TETÉ RIBEIRO

Nova musa de Woody Allen,
noiva do roqueiro malucão Marilyn Manson e atual queridinha de Hollywood

Woody Allen disse que foi sua mulher, Soon-Yi Previn, quem "descobriu" a atriz Evan Rachel Wood, 22, principal papel feminino de seu mais recente filme, "Tudo Pode Dar Certo". Conto isso a ela em Nova York, onde a atriz fala com Serafina, e ela se diverte. "Adoro ser descoberta. Trabalho desde os seis anos de idade, mas volta e meia alguém acha que me descobriu. Foi assim também com [a diretora] Catherine Hardwicke, quando me escalou para ‘Aos Treze’", lembra a atriz, sobre o longa que a lançou como a nova "it girl" do cinema independente americano, em 2003.

Em 2008, aconteceu de novo, dessa vez com o cineasta Darren Aronofsky no filme que trouxe Mickey Rourke de volta ao cinema, "O Lutador". "E não namorei com ele [Rourke], apesar de ver essa notícia várias vezes na internet."

Agora é o público da TV que começa a descobrir Evan Rachel, depois de uma participação especial na segunda temporada da série "True Blood", da HBO, como a rainha vampira Sophie Anne.

No grande esquema das coisas, é como se Hollywood estivesse pagando uma dívida cármica com ela, que, aos sete anos, fez teste para viver a vampirinha Claudia em "Entrevista com o Vampiro", de 1994, mas acabou preterida pela atriz Kirsten Dunst. "Desde pequena tenho atração por pessoas e situações exóticas", diz a noiva de Marilyn Manson. Sim, aquele Marilyn Manson, o roqueiro de maquiagem, que canta músicas enlouquecidas. "Ele é um doce de pessoa e a gente se entende maravilhosamente bem."

O próximo desafio da atriz deveria ter sido o teatro. Ela estava escalada pela diretora inglesa Julie Taymor para viver a Mary Jane do musical "Spider-Man: Turn Off The Dark", com músicas de Bono e The Edge, do U2, que deve entrar em cartaz ainda neste ano em Nova York. Mas a produção foi adiada várias vezes por conta do custo altíssimo –já chegou a US$ 45 milhões, de longe o maior orçamento da Broadway– e Evan Rachel teve de abandonar o espetáculo para filmar seu próximo longa, "American Pastoral", baseado no livro do escritor Philip Roth.

"E, depois, uma hora, quero gravar um disco", contou. "Eu canto bem mesmo, fiz muita aula de voz e estudei música. Não tem nada a ver com meus relacionamentos pessoais", esclarece. "A última vez que alguém achou que tinha me descoberto eu estava em um karaokê com meus amigos e decidi cantar uma música difícil, da Janis Joplin, ‘Piece of My Heart’. Gritei muito, berrei o refrão que nem uma louca e, quando desci do palco, apareceu um tipo com um cartão querendo ser meu empresário", conta, rindo muito. "Disse pra ele que tinha chegado 16 anos atrasado, o cara não entendeu nada."

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