São Paulo, domingo, 26 de outubro de 2008

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TERETETÉ

Anedotas do showbiz americano

por TETÉ RIBEIRO

Fêmea Alfa
A escolha da apatetada candidata republicana à vice-presidência, Sarah Palin, caiu mal no estômago de muita gente boa por aí. Não no de Tina Fey. A comediante vem garfando as melhores risadas do "Saturday Night Life" com sua caricatura da governadora do Alasca, mas está rindo ainda mais alto. Criadora do seriado "30 Rock", que volta para sua terceira temporada no dia 30 de outubro, na NBC, com mais sete Emmys e dois Globos de Ouro na bagagem, Elizabeth Estamatina Fey (é o nome dela, juro), assinou contrato milionário com a editora Little, Brown. Por US$ 5 milhões, vai fazer o que faz de graça em cada entrevista que dá: contar pedaços de sua vida e comentar outros. Em geral, o resultado é dos melhores. Como quando nasceu sua filha Alice, em 2001, e Fey voltou ao trabalho depois de seis semanas. Na época, era redatora-chefe do SNL e âncora do quadro "Weekend News Update". Questionada por que não tirava mais tempo de licença-maternidade, respondeu que estava cumprindo o contrato assinado com a rede NBC. E, com o bebê, ela só tinha conseguido um acordo verbal.

Nem Cristina nem Barcelona
O filme de Woody Allen deste ano tem novo cenário, a mesma musa e uma grande surpresa. Em "Vicky Cristina Barcelona", duas amigas americanas com visões do mundo e do amor completamente diferentes se encantam pelo mesmo espanhol (Javier Bardem). E lá está de novo Scarlett Johansson, na terceira colaboração com o diretor nova-iorquino. Ela é Cristina, a mocinha libertária que vive um romance a três com um ex-casal, formado por Bardem e Penélope Cruz (sempre eficiente em papéis de mulher louca). Mas é a Vicky do título a grande novidade deste elenco. Ela é Rebecca Hall, uma inglesa de 26 anos, linda e chique que só ela. Filha do diretor Peter Hall, da Royal Shakespeare Company, e da atriz Maria Ewing, Rebecca nunca estudou artes dramáticas. Atua desde os dez anos na Inglaterra e, em 2006, fez um filme de Hollywood, "O Grande Truque", de Christopher Nolan, com Scarlett Johansson no elenco. Mas ela não tinha acontecido de verdade até agora. Em "Vicky", Rebecca é o coração do filme, toda a tensão da história acontece em volta dela. Nem o risco de uma surubinha entre os outros três desvia a atenção.

Sangue Bom
Lembra da menininha do filme "O Piano", de 1993 Melhor: lembra da Rogue, da trilogia "X-Men" Então, é ela na foto. Anna Paquin ficou loira para viver a protagonista da série "True Blood", criada por Alan Ball (de "Six Feet Under"), que estreou no mês passado na HBO americana. Ela é a garçonete Sookie Stackhouse, da cidadezinha fictícia Bon Temps, na Louisianna. E é paranormal -ouve os pensamentos das pessoas.

Anna nunca tinha feito TV antes, mas leu o roteiro, gostou e entrou na fila dos testes. Quando o diretor a viu, chamou a atriz em um canto e disse o que procurava: uma loira desconhecida. Não era o caso da morena, que ganhou um Oscar aos 12 anos pelo filme mencionado lá em cima. Anna pediu um tempo Voltou loira, fez o teste e ganhou o papel.

"True Blood" é baseado nos livros da série "Southern Vampire Mysteries", de Charlainne Harris, e antecipa uma tendência mórbida desta estação: a história de mocinhas fofas e os vampiros que moram nos seus corações.

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