São Paulo, domingo, 27 de abril de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Pop Up

O Galliano das flores

Assim se autodeclara o 'flower designer' americano que conquistou Paris arranjando flores em vasos gigantes

por Beatriz Peres, em Paris

Sentado no luxuoso café da entrada do hotel George V, a poucos metros da Champs Elysées, em Paris, o californiano Jeff Leatham, 36, pede uma Coca-Cola Light, bebe depressa e dispara, rindo: "São ridículos esses vasinhos! Anota aí que não são meus".

O alvo do comentário são os pequenos jarros de vidro sobre a mesa à sua frente. "Já aqueles de cristal vêm de Londres", diz apontando para um dos seus.

Leatham, que responde há nove anos pela direção artística do hotel, é um dos mais badalados floristas do mundo e foi considerado o melhor da Europa nos últimos três anos. Além do hotel, seus arranjos enfeitam festas de celebridades -que ele gosta de citar, como Madonna, Cher, Mick Jagger e Gwyneth Paltrow- e definem tendências no uso de flores na decoração.

Inspirado pela "simplicidade pop e chocante de Andy Warhol", o florista investe sempre em poucas cores e raras misturas de espécies. "O que me interessa é trabalhar a textura das flores e criar peças de impacto com elas dobradas, cortadas e novamente moldadas."

No comando de uma equipe de nove assistentes, Leatham dispõe de um orçamento mensal de cerca de US$ 43 mil para fazer os arranjos do hotel -incluindo a compra de 15 mil tulipas trazidas de Amsterdã toda semana.

Ex-modelo, o designer começou a trabalhar com flores no Four Seasons de Beverly Hills aos 21 anos. Em maio, os arranjos de Jeff Leatham estarão em uma exposição no shopping Iguatemi, em São Paulo.

Texto Anterior: OUTRO LADO: Daniel Klajmic, por Renata Simões
Próximo Texto: VINTAGE: Glória Maria, antes e depois
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.