São Paulo, Domingo, 29 de Janeiro de 2012 |
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EXTRA O fotógrafo que desfigurou as estrelaspor Fernanda Ezabella, de Los Angeles Antes dos paparazzi, o nova-iorquino Arthur Fellig, o Weegee, voltou suas lentes para a estranha relação entre celebridades e seus fãs Weegee, o fotógrafo que ousou distorcer imagens de Liz Taylor e Marilyn, entre outras, ganhou a retrospectiva "Naked Hollywood" (até 27/2 no museu Moca). Trabalhando para tabloides em Nova York, Arthur Fellig (1899-1968), que usava o codinome Weegee, ficou conhecido por retratar o dia a dia da cidade nos anos 1930 e 1940. Ao se mudar para Los Angeles, em 1947, passou a registrar os bastidores do cinema, suas divas e clubes de striptease. A mostra reúne 200 imagens dessa época, incluindo seus experimentos com distorções e sobreposições, como Joan Crawford com um olho só e a imagem ao lado, da ex-primeira dama com uma cabeça gigante. Sua câmera também mirou para o que poucos davam bola: o público ansioso espremido em filas do cinema à espera das celebridades e até mesmo os motoristas das limusines dos astros, sempre vestidos com aventais brancos. Kiefer Sutherland larga a armaO intérprete de Jack Bauer deixa a violência de lado para encarnar Martin Bohm, um viúvo em busca de conexão com o filho misterioso de 11 anos, que não fala, mas consegue prever o futuro. O ator inglês, famoso como o agente de "24 Horas", volta à TV no drama "Touch" (estreia em março) e pretende abordar "ideias místicas", segundo seu criador, Tim Kring ("Heroes"). "Há um paralelo entre os dois personagens", disse Sutherland em Los Angeles. "Em '24 Horas' eu salvava o dia, mas deixava vítimas. Martin não tem uma boa relação com o filho. Nenhum deles consegue uma vitória completa." Fãs de Jack Bauer podem ficar tranquilos. Em maio, Sutherland filma "24", longa baseado na série, que estreia em 2013. A estrela nos campos de maconhaAos 24 anos, Heather Donahue foi protagonista de "A Bruxa de Blair" (1999), um blockbuster mundial feito com quase nada de dinheiro. Dez anos depois, fracassada a carreira de atriz, Heather resolveu partir para outra: foi plantar maconha medicinal. Seus dias de cão em Hollywood e a jornada de um ano numa comunidade hippie na Califórnia estão relatados no livro "Growgirl", publicado em janeiro nos EUA. Para evitar problemas (o uso é liberado na Califórnia, mas o governo federal considera ilegal), Heather diz que hoje é só escritora e largou o cultivo "das meninas", como apelidou as plantas. Próximo Texto: POP UP: Letícia Wouk Lamino. Arquiteta faz aquarelas e vê os clássicos do cinema para inspirar suas criações, por Alcino Leite Neto. |
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