São Paulo, domingo, 30 de novembro de 2008

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TERETETÉ

Anedotas do showbiz americano

por TETÉ RIBEIRO

anthony, o pimentinha

Talvez o líder e vocalista da banda Red Hot Chilli Peppers seja a salvação da HBO. Desde o fim de “Sopranos”, “The Wire” e “Six Feet Under”, o canal pago patina para fisgar a audiência de volta. Pois Anthony Kiedis desenvolve uma série baseada na sua autobiografia, “Scar Tissue”. No livro, a história é centrada no relacionamento do pequeno Anthony com seu pai, John Kiedis. Apaixonado por artes e artistas, John ganhava a vida vendendo drogas para os músicos do The Who e do Led Zeppelin. Em geral, levava o filho nas baladas. Mas, quando precisava sair sozinho, chamava sua amiga Cher para tomar conta do garoto. Que cresceu e fez exatamente o que pai parece ter planejado: montou uma banda e passou anos viciado em heroína. E é essa parte da história que o músico promete contar na série, que deve ter o mesmo nome do livro –já que “Californication”, título de um álbum dos RHCP, foi usado pelo canal concorrente da HBO, Showtime, para a série de David Duchovny. Anthony Kiedis não gostou. Processou e tudo.

elle est la femme

A linda e chique e fina e inglesa Kristin Scott Thomas está, finalmente, aos 48 anos, recebendo todos os elogios que merece. A atriz ficou conhecida como a aristocrata que traía o marido em “O Paciente Inglês”, de 1996, e nunca mais fez nenhum grande sucesso. Agora, reina divina e maravilhosa em sua estréia na Broadway com uma montagem de “A Gaivota”, de Tchecov, que já havia apresentado com muito sucesso no West End, em Londres. Ela mora há mais de 20 anos em Paris, onde trabalha seu ex-marido, um médico de quem ela se separou no ano passado, pai de seus três filhos (de 20, 17 e oito anos). Fala a língua de seu país adotado tão bem que conseguiu o papel principal em um filme francês que pode lhe dar o primeiro Oscar (ou a segunda indicação –a primeira foi em 1997, por “O Paciente Inglês”): “Il y a Longtemps que Je t’Aime”, dirigido por Phillipe Claudel. No drama, ela faz uma ex-presidiária que sai da cadeia depois de 15 anos e vai morar com a irmã. Contar mais é sacanagem. Pior: não tem data de estréia prevista no Brasil. Quer ficar mais deprimido? Ela também está no ótimo suspense francês “Ne le Dis à Personne”, que ficou meses e meses em cartaz no circuito alternativo nos EUA e também não tem estréia prevista por aí.

terror em juilliard

Boa notícia: a terceira temporada de “Dexter”, que estreou aqui dia 28 de setembro (sorry, demorei para assistir), é bem melhor que a segunda. Estranha notícia: na vida real, o ator Michael C. Hall e a atriz Jennifer Carpenter, que faz a irmã dele na série, namoram. E uma não-notícia: ela não é filha do diretor John Carpenter, como vários sites e revistas publicaram. A atriz de 28 anos, educada em Juilliard, uma escola de artes nova-iorquina superconceituada, é a protagonista do filme de terror “Quarentena”, que entra em cartaz no Brasil em fevereiro. “Quarentena” é uma refilmagem americana do espanhol “[REC]”, que segue a linha uma-câmera-na-mão-e-um-monstro-desconhecido-na-cabeça de “A Bruxa de Blair” e “Cloverfield”. Ficou em primeiro lugar nas bilheterias no fim de semana de estréia.

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