São Paulo, terça-feira, 21 de dezembro de 2004

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cartas

Inclusão

Ao ler a reportagem "Inclusão com obstáculos", sobre os problemas na inclusão de deficientes no ensino regular (escola comum), fiquei preocupada com os milhares de professores que têm alunos deficientes em suas salas de aula com bom rendimento escolar. Esses profissionais são vistos como exceção ou pessoas com dons especiais. Parece-me que temos que mudar o foco da discussão: em vez de pontuar as dificuldades dos profissio-nais de educação, temos que lhes dar elementos para que possam construir novas possibilidades. Se a imprensa quer contribuir na educação em nosso país, gostaria de propor que comece a trazer dados para que possamos encontrar saídas possíveis.
Eliza Montrezol São Paulo, SP

Sociedade

Com muito prazer e um grande sorriso nos lábios vi a fotografia dos meninos manchineris, da aldeia Extrema (AC), jogando seus piões que produzem zunidos. Tenho 41 anos, sou professor de história e de antropologia cultural e, quando tinha cerca de 15 anos, meu avô, próximo dos 70, produziu um desses brinquedos, com furos para permitir a entrada do ar e fazer a zoada. Só agora fui rever o brinquedo, jogado pelas crianças indígenas do Acre. Mundo pequeno e de boa memória. Parabéns pela matéria. Vou incluir as informações no plano de aulas do ano que vem.
Edson Machado Ourinhos, SP

Sinapse

Parabenizo esse inteligente espaço da Folha pelas oportunas e competentes matérias nele inseridas.
Célio Borba Curitiba, PR

Rubem Alves

Meus cumprimentos ao colunista Rubem Alves pela excelente crônica dedicada à sua professora na infância, dona Clotilde, que está viva e lúcida com 92 anos. Dedicar espaço a jogadores de futebol e ignorar dona Clotilde é virar Ruy Barbosa de cabeça para baixo. O valor está no pé, não na cabeça! Parabéns ao eminente escritor pela lembrança e pelo amor dedicado à sua primeira professora.
Rodolpho Pereira Lima, professor aposentado Bauru, SP


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