Para apagar rumores de venda, HP lança linha de notebooks

"Quando Jobs tinha dez anos, a HP já tinha 9.000 empregados e era uma empresa de primeira linha", escreve Walter Isaacson ao remontar a história do Vale do Silício, polo tecnológico dos Estados Unidos, na biografia sobre o fundador da Apple.

A importância da HP foi lembrada pela executiva-chefe Meg Whitman: "A HP é importante para o Vale do Silício, para a Califórnia e para os EUA". Seu objetivo era negar todos os rumores sobre a possível venda da divisão de computadores pessoais.

A ideia, germinada na gestão do executivo-chefe anterior, Leo Apotheker, teria custado milhões em negócios.

Para afastar qualquer boato sobre separação, a HP mostrou para a imprensa sua nova linha de computadores na última quinta-feira. Telas em 3D e computadores leves e pequenos predominaram entre os lançamentos.

Notebooks Pavilion DM4 são a aposta da empresa. A linha representa a expansão do sistema Audio Beats, que melhora a qualidade das músicas, para modelos mais baratos -o preço dos lançamentos não foi divulgado.

Apesar de ter tido problemas com o tablet TouchPad -descontinuado depois de encalhar nas prateleiras-, a HP deve lançar no Brasil o seu tablet corporativo Slate, que roda Windows 7.

A firma fundada por Bill Hewlett e Dave Packard também trabalha em um tablet que rode o Windows 8, ainda sem previsão de lançamento.