Loja de apps nacional ainda é defasada

A loja de aplicativos já não é o forte do Windows Phone, e o problema se agrava no Brasil. Nem todos os apps estão presentes no Marketplace nacional.

Alguns aplicativos, como o leitor eletrônico Kindle e o jogo de boliche Shuffle Party, ainda não passaram pelo processo de adaptação para o mercado brasileiro e de validação legal no país, e por isso não apareceram no Marketplace brasileiro.

Segundo Cristina Palmaka, diretora de canais para o consumidor da Microsoft Brasil, a empresa tem dado prioridade nesse processo aos aplicativos que considera mais relevantes para o público nacional.

De todo modo, segundo ela, correr atrás da defasagem numérica em relação à App Store e ao Android Market não é uma prioridade da Microsoft.

"Claro que a quantidade de aplicativos é um diferencial. Mas nosso foco é a qualidade. O objetivo não é o número, mas sim que haja conteúdo confiável, certificado e relevante."

A Microsoft investe em produção local. Em maio deste ano, a empresa abriu em Campinas um centro de excelência para Windows Phone com o objetivo de dar suporte a desenvolvedores.

"Fizemos um investimento expressivo nesse centro. Ajudar a capacitar desenvolvedores brasileiros é essencial", afirma Cristina.

Na semana passada, a Apple lançou no Brasil a iTunes Store, sua loja de músicas e vídeos.

O Zune Marketplace, serviço da Microsoft de streaming e compra de músicas e filmes -e que funciona no Windows Phone-, ainda está indisponível no país.

E, segundo Cristina, a Microsoft ainda não divulga previsão de quando vai lançá-lo no Brasil.

Já os jogos do Xbox Live, outro serviço vinculado ao Windows Phone, estão chegando aos poucos.