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Feira exibe produtos insólitos e abre espaço ao "xing ling"

DO ENVIADO A LAS VEGAS

De dentro de um furgão azul, estacionado sobre um tapete de grama artificial, Lee Doerr joga seu iPad contra o carpete verde.

Em vez de estilhaçar no chão, o aparelho quica e repousa intacto. Seus cantos estão protegidos com bolotas de borracha, interligadas por fios elásticos. É o iBallz, acessório que Doerr mostra aos frequentadores da CES.

Esse tipo de produto de garagem, que lembra os mostrados em "infomerciais" da TV paga, é muito comum na Consumer Electronics Show. Afinal, para ostentar números superlativos de 3.100 expositores numa área de 165,6 mil m² (mais que o dobro do Anhembi), uma das maiores feiras de eletrônicos do mundo não poderia depender só dos grandes fabricantes.

As principais marcas exibem seus produtos em estandes gigantes e luxuosos, principalmente no pavilhão central do centro de convenções de Las Vegas. Nos pavilhões menores, microempresários como Lee Doerr e seu furgão azul entram em cena.

Perto dele, no pavilhão sul, dois estandes próximos exibem smartphones mergulhados em aquários, para promover uma nova tecnologia de resistência à água. E um homem vestido de abelha (!) convida o repórter para um duelo de basquete (!!) numa cesta montada num estande de bases para smartphones movidos a energia solar (!!!).

Além dos produtos insólitos, a CES também tem seu lado "xing ling". Dezenas de pequenos negociantes asiáticos, especialmente chineses, mostram diferentes tipos de capinha de celular, pen drives em formatos heterodoxos, letreiros em neon e outros cacarecos.

Seus estandes não são muito diferentes das lojinhas de outlets da r. Santa Ifigênia, polo de comércio eletrônico do centro de São Paulo.

(LC)

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