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Igreja do Ctrl+C Ctrl+V vira religião oficial na Suécia ALEXANDRE ORRICODE SÃO PAULO Suécia, a monarquia que é terra natal do premiado cineasta Ingmar Bergman e da questionável banda pop Abba, nos brindou com mais uma pérola: deu reconhecimento oficial para uma religião que reivindica que copiar e distribuir informação é uma virtude santa e que a internet é sagrada. O culto em questão é chamado de Igreja Missionária do Kopimismo. O termo é derivado de Kopimi (Copyme), espécie de licença que se opõe a direitos autorais. Um logotipo do Kopimi em seu site ou livro, por exemplo, significa que o seu conteúdo pode ser copiado, recombinado e plagiado. O reconhecimento oficial do governo, conseguido após três tentativas, garante o direito dos kopimistas de exercer a religião e, pelo menos em teoria, de contar com assistência financeira do governo. "Este é um passo em direção ao dia em que poderemos viver a nossa fé sem temor de perseguição", diz Isak Gerson, 19, estudante de filosofia e líder espiritual do grupo, que comanda a religião junto com Gustav Nipe, que também é do Partido Pirata sueco. Questionado pela Folha sobre o local onde os fiéis se reúnem e como rezam, Gerson explica: "Nossas igrejas são todos os servidores pelo mundo que hospedam arquivos. E nós rezamos ao compartilhá-los repetidas vezes uns com os outros". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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