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Corte, filtre, edite

Aplicativos para celulares e tablets deixam suas fotografias mais interessantes e a edição muito mais rápida e intuitiva; confira seleção para iOS e Android

GUSTAVO ROTH
EDITOR-ADJUNTO DE FOTOGRAFIA

Nos anos 30 do século passado, a fotografia passou por uma revolução até então sem comparação, com a introdução das câmeras "rangefinders" (ou telemétricas).

Introduzidas por gigantes como a recém-quebrada Kodak e a alemã Leica, tinham como principais características a portabilidade e a capacidade de produzir ótimas fotos com discrição e agilidade em um mundo acostumado a trambolhos.

Hoje a revolução das câmeras digitais em dispositivos móveis é "giga" vezes maior e evolui de maneira sem precedentes.

O primeiro celular com câmera surgiu "ontem", no ano 2000. O grande destaque do momento já não são os aparelhos que fotografam, e sim os aplicativos, ou apps, que transformam o clique digital em arte viral.

A Folha escolheu alguns aplicativos para usar com uma foto simples, feita dentro da própria Redação.

A maior parte desses apps é gratuita ou custa em média US$ 1, e muitos são compatíveis com iOS e Android.

Os maiores pontos em comum entre todos são a aplicação de filtros e a possibilidade de compartilhar suas fotos em redes sociais.

Alguns, é claro, têm, além disso, a sua própria rede social, como é o caso do Instagram (instagr.am), o mais popular, que tem sido usado por artistas e até empresas em estratégias de marketing.

O Snapseed e o picfx têm destaque na aplicação de texturas sobre a imagem original, que pode deixar a foto com cara enferrujada ou de papel amassado.

A aplicação de múltiplos filtros, como o HDR (High Dynamic Range), que sobrepõe as altas e baixas luzes, e o tilt-shift, que manipula a profundidade de campo e simula miniaturas, é destaque no Camera+ (bit.ly/cplusios) e no Big Lens.

O tratamento da imagem é feito de maneira intuitiva, em um clique nos filtros ou no deslizar do dedo sobre a foto.

Os preferidos dos fotojornalistas e dos aficionados são o FilterStorm e o Hipstamatic, que apresentam recursos mais profissionais, como controles de nitidez e de curvas.

O Hipstamatic foi o único dos testados pela Folha que não manipula a foto criada anteriormente.

Ele é sua própria câmera e possui diversos filmes, flashes e lentes disponíveis para o fotógrafo optar como quer conceber a sua foto. Ou seja, é preciso prever o resultado final, como se fazia com filtros coloridos em filmes de película tradicionais.

Talvez seja esse o motivo de ele ser o preferido dos puristas e o maior sinal de que, mesmo com o avanço da tecnologia, sempre é possível voltar ao passado e resgatar as caraterísticas originais da arte da fotografia.

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