"The Darkness 2" dá boa sequência a série de tiro e terror

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	Cena do jogo de tiro "The Darkness 2"

Sequência de um dos primeiros jogos de tiro da nova geração de consoles, "The Darkness 2" refina os principais méritos do original de 2007, em uma história envolvente, permeada por generosas doses de violência.

Baseado na história em quadrinhos americana homônima, o jogo traz de volta o anti-herói Jackie Estacado e seus poderes demoníacos.

Se o "The Darkness" original passou batido entre muitos adoradores dos jogos de tiro, a continuação não merece destino semelhante. Afinal, onde mais os fãs de "shooters" poderão usar braços e tentáculos demoníacos do protagonista para manusear quatro armas diferentes?

Bem adaptado aos controles, o recurso permite agarrar e atirar inimigos e objetos pelos ares, além de usar o arsenal à disposição de Jackie.

Ambientado dois anos após os acontecimentos da primeira versão, o jogo traz Jackie ainda às voltas com seus próprios demônios -ele não conseguiu superar a morte da namorada. Agora chefão da máfia, ele se vê no meio de uma guerra entre criminosos, de onde ressurge o confronto entre luz e trevas.

Um dos principais méritos de "The Darkness 2" é o modo cooperativo, para até quatro jogadores simultâneos, uma forma de experimentar com amigos as mecânicas interessantes do jogo.

CURTO DEMAIS

O game tem dois problemas: é curto e linear. Quem tem experiência com jogos de tiro não deve demorar muito mais de seis horas para concluir a campanha principal, o que é um pouco frustrante para um jogo tão envolvente.

Além disso, o design das fases segue um roteiro bastante definido, rígido. Quem torce o nariz para níveis lineares pode se aborrecer.

Ainda assim, "The Darkness 2" é exceção neste início de ano, raro em bons títulos. Para os fãs da série, oferece diversão à altura do game original. Para os novatos, é uma boa chance para conhecer Jackie e ajudá-lo a exorcizar seus demônios.