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Com smartphones, turistas diminuem peso da bagagem

Diversidade de funções permite mais sossego aos viajantes

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Lívia Aguiar, 25 anos, está fazendo desde janeiro uma viagem por vários lugares do mundo. Na bagagem, não quis levar seu notebook.

"O smartphone é menor e acessa a internet do mesmo jeito", diz a jornalista, que conta detalhes sobre a jornada no blog eusouatoa.com.

Lívia tem um Galaxy S 2. O único ponto negativo de não levar um notebook, segundo ela, é a dificuldade de escrever textos longos. Para amenizar o problema, usa o Swype (aplicativo para digitar mais rápido deslizando o dedo sobre o teclado).

"Já viajei uma vez com notebook. Queria jogá-lo pela janela. Se você está num lugar pouco seguro, ou se hospeda num lugar que não tem um armário para guardar as coisas, tem que ficar carregando o computador. Com o smartphone, na pior das hipóteses, se eu não estou me sentindo segura com ele na bolsa, recorro à minha doleira", afirma ela.

Por outro lado, Lívia diz que "postaria muito mais" em seu blog se tivesse um notebook -ainda que considere bom o aplicativo do WordPress para Android.

A analista de sistemas Mirella Matthiesen, 34, autora do blog de viagens mikix.com, também substitui o notebook com seu celular.

Além disso, abre mão de levar seu GPS e, dependendo do lugar, contenta-se com os guias que baixa. Usa também alguns apps de tradução.

"Na minha última viagem para a China, em 2010, usei o app de tradução Pleco. Salvou nossa vida [ela estava com o marido] em vários restaurantes. Eu digitava a palavra em inglês e mostrava a tradução para o garçom. No próximo mês, vou testar no Japão o app Kotoba!"

Tanto Mirella como Lívia preferem, às vezes, tirar fotos com o celular em vez de recorrer a suas câmeras.

"Quando comprei o celular, fiquei muito surpresa com a qualidade das fotografias. Para postar no blog, só uso as fotos que tirei com ele", afirma Lívia.

Outra vantagem do smartphone, para ela, é a possibilidade de ler livros sem precisar comprar a versão física deles. "Tenho lido muito em PDF. É uma coisa que eu não faria sem smartphone. Mas claro que não seria um grande problema. Como contornar a falta de um PDF? Compre um livro!"

(LL)

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