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'Counter-Strike 1.6', lançado em 2003, ainda gera 'profissionais'

Gamers brasileiros fiéis à versão viajam o mundo para competir

YURI GONZAGA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No mundo das competições de gamers profissionais, "Counter-Strike 1.6" é, sem dúvida, um dos títulos mais duradouros -e lucrativos.

Mesmo com duas sequências lançadas e uma agendada ("Condition Zero" e "Source" chegaram em 2004 e "Global Offensive" está programada para agosto), grupos internacionais e brasileiros seguem investindo nessa modalidade de ciberesporte.

"Não gastamos nada com viagens e, a cada vitória em competição, ganhamos um bônus", diz Felippe Martins, 18, do time paiN Gaming.

Martins e seus quatro companheiros viajarão entre hoje e o dia 5 de agosto para competir em Portugal e na Espanha. Os prêmios chegam a € 16 mil (R$ 40 mil).

O estudante do ensino médio, que ganhará cerca de R$ 2.400 pelos 20 dias de treino e competições na Europa, se diz confiante. "Treinando sete horas por dia, nosso único destino é a vitória."

Já Willian Lemos, 25, que acompanha o time e é responsável pela transmissão por streaming das partidas, faz ressalva. "Em Portugal, os meninos devem ganhar. Já em Bilbao [Espanha], onde o torneio vai ser muito maior, devemos ficar entre os três."

Lemos, narrador das partidas -que, segundo ele, atingem 4.000 espectadores-, diz que o dinheiro da equipe vem de um só investidor. "Para ele, é como se fosse um hobby", afirma.

SELEÇÃO BRASILEIRA

Espécie de equipe concorrente, a SBG (Seleção Brasileira de Games) acaba de voltar da Suécia, onde os integrantes do grupo passaram nove dias treinando para um campeonato do qual foram eliminados pelos anfitriões.

Fundador e diretor da SBG, Alexandre Borba Chiqueta, 28, diz que cada jogador ganha R$ 500 "por convocação", além das despesas -o dinheiro vem de patrocínio.

Chiqueta diz que não vê um fim próximo para "CS 1.6". "Dizem que o 'CS:GO' [nova versão] vai matar o 1.6, mas isso eu ouço desde 2005."

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