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Projetos no Brasil focam recuperação física

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O desenvolvimento de vestíveis no Brasil se concentra nas universidades e visa principalmente a recuperação de funções biológicas, como fala, visão e locomoção.

Um dos projetos do tipo está sendo desenvolvido na USP de São Carlos. Trata-se de um chip implantado no córtex cerebral que vai comandar um exoesqueleto, uma espécie de armadura, para fazer deficientes voltarem a andar.

Mario Alexandre Gazziro, um dos pesquisadores do projeto, tem outro protótipo na área: armas de fogo que disparam só quando em contato com um chip implantado sob a pele ou embutido em luvas.

Rachel Zuanon, fundadora de uma empresa especializada em vestíveis, criou uma espécie de colete para jogar usando sinais neurofisiológicos. Se o jogador está muito agitado, a vestimenta vibra para exigir sua concentração.

"NeuroBodyGame", porém, não está à venda e tem caráter artístico.

"A estabilização da economia brasileira deve criar demandas por produtos estruturados pelas tecnologias digitais e ubíquas", diz Luisa Paraguai, professora de pós-graduação da Universidade Anhembi Morumbi e artista responsável por instalações com computadores vestíveis.

A arte nesse campo levou o trabalho de Ricardo Nascimento para exposições no exterior. Entre os projetos está um vestido com sensores e caixas de som embutidos que exploram a música de Taiwan.

(BR)

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