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Appfobia

Pesquisa mostra que usuários de smartphones já apagam aplicativos por temer invasão de privacidade

BRUNO ROMANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Vedetes do smartphone, inofensivos à primeira vista, os aplicativos começam a espantar usuários dos celulares inteligentes. Motivo? Invasão de privacidade. Já bastante discutido na internet, o tema começa a ganhar a atenção também no mundo móvel.

Um estudo recente do instituto de pesquisas Pew mostrou que, neste ano, nos EUA 54% dos usuários de smart-phones decidiram não instalar alguns apps depois de descobrir quais informações pessoais teriam que fornecer. Outros 30% apagaram ao menos um app ao descobrir que ele coletava dados que não gostariam de compartilhar.

No total, 57% de todos os usuários de aplicativos rejeitaram apps por preocupações relacionadas a privacidade.

Se nos EUA essa preocupação já é latente, no Brasil, ainda engatinha. Faz sentido. Lá, 88% da população adulta carrega um ou mais celulares inteligentes no bolso; desses, 43% já baixou apps para eles.

Aqui, segundo o Ibope, os smartphones representam só 16% do mercado de celulares das 11 principais regiões metropolitanas. Natural, portanto, que ainda não haja no país estudo sobre a "app fobia".

Mas há quem se preocupe, como Márcia do Amparo, 27, que já deletou aplicativos, entre eles o do rede social de fotografia Instagram, após perceber que teria dados compartilhados com terceiros.

A jornalista só faz exceção ao Gmail e ao Facebook -ainda que a rede social esteja na mira de legisladores que defendem a privacidade digital.

Em março, o Facebook estava entre os 34 desenvolvedores de aplicativos convocados pelo Congresso americano para esclarecer suas políticas de privacidade.

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