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Série de ação se renova para ganhar fãs

"Assassin's Creed 3" procura se atualizar sem perder público; trama se passa durante independência dos EUA

Game que chega ao Brasil amanhã renderá 25 horas de jogatina e será duas vezes maior do que o antecessor

ALEXANDRE ORRICO
DE SÃO PAULO

Como renovar o universo de uma franquia de games sem arruinar os aspectos que a tornaram famosa? E como fazer mudanças que atraiam um novo público, mas sem perder os fãs antigos?

"Assassin's Creed 3", novo capítulo da série de ação e aventura que chega amanhã ao Brasil para Xbox 360 e PS3, tem boas respostas a questões como essas, que jogos como "Resident Evil", "Metal Gear" e "Final Fantasy" já enfrentam há tempos.

Marca registrada do universo de "AC", a exploração livre do ambiente de jogo com elementos de "parkour" -esporte francês no qual o objetivo é superar obstáculos urbanos com velocidade- sofreu algumas mudanças.

"Sabemos que isso é algo central de 'Assassin's Creed', por isso nos dedicamos muito a melhorá-lo. Agora é possível escalar árvores e morros, e a movimentação está mais integrada ao cenário, mais natural e fluida", afirma Philippe Ducharme, produtor do game.

Embora o fio narrativo de "AC 3" continue o mesmo dos games anteriores -a guerra milenar entre assassinos e templários-, o protagonista mudou, bem como o contexto histórico do jogo.

A Europa, palco das ações de todos os jogos anteriores da série, deu lugar para a América do Norte.

De um lado, 13 colônias em busca de liberdade; do outro, a metrópole inglesa, que quer manter o controle sobre os territórios conquistados.

No meio desta guerra está Connor, o protagonista de "Assassin's Creed 3".

Connor é meio índio norte-americano e meio britânico, criado pela tribo dos moicanos.

"Essa dualidade será explorada no enredo. Fizemos um personagem profundo, que se desenvolverá com a história", diz Ducharme.

Mais de 500 funcionários, em sete estúdios espalhados pelo mundo, dedicaram três anos ao desenvolvimento de "Assassin's Creed 3".

O game é quase duas vezes maior que o seu antecessor e renderá cerca de 25 horas de jogatina, segundo a Ubisoft.

LIVROS E FILMES

A franquia "Assassin's Creed" já rendeu três livros: "Assassin's Creed: Renascença", "Assassin´s Creed: Irmandade" e "Assassin's Creed: A Cruzada Secreta".

As obras já venderam mais de 200 mil exemplares apenas no Brasil -país onde os romances são mais bem sucedidos no mundo, segundo a própria Ubisoft.

A série também virou uma HQ (que faz a ponte entre "AC 2" e "AC 3") e deve estrear no cinema em 2013 -um filme está em produção, será distribuído pela Fox e estrelará Michael Fassbender, o Magneto de "X-Man: First Class".

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