São Paulo, quarta-feira, 01 de setembro de 2010

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BRIGAS VIOLENTAS

Produtor do novo Mortal Kombat fala sobre o futuro da franquia

CLAUDIO PRANDONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quando foi lançado para fliperamas, em 1992, o jogo de luta Mortal Kombat chocou jogadores do mundo todo pela violência exagerada e o uso de imagens digitalizadas de atores reais.
O novo episódio da série, programado para sair no início de 2011 em versões para PlayStation 3 e Xbox 360, procura recriar o mesmo impacto do título original, perdido nos anos por conta de continuações medianas e pela chegada de outros games ainda mais violentos.
Quem explica é o produtor Hector Sanchez, da NetherRealm, estúdio responsável pelo desenvolvimento, em entrevista à Folha. Ele ainda acrescenta que o título busca "o mesmo estilo de controle de Ultimate Mortal Kombat 3 e o estilo artístico de Mortal Kombat 2", reforçando ainda mais a inspiração retrô do novo jogo.
"Pessoalmente, este é o MK que sempre quis fazer. Quando Ed Boon [criador da franquia] falou sobre resgatar o estilo dos primeiros games, eu fiquei realmente empolgado", explica Hector.
Apesar de tanta nostalgia, o próximo game não deixa de lado elementos de jogos de luta modernos, como a possibilidade de combates on-line e compra de conteúdo adicional via download. "O material extra pode ser personagens, arenas, golpes e mais; nada está descartado", conta o produtor.
Hector explica também que o time de produção está focado em fazer do próximo Mortal Kombat o melhor game possível, mas não deixa de pensar no futuro da série.
Por exemplo, a NetherRealm vê com bons olhos um novo MK de aventura, como aconteceu em 2005, com Shaolin Monks: "Seria um grande desafio e acho que a equipe gostaria de fazer algo do tipo um dia. Trabalhar com um game de aventura com o poder da atual geração de consoles seria uma oportunidade fantástica".


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