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BRIGAS VIOLENTAS
Produtor do novo Mortal Kombat
fala sobre o futuro da franquia
CLAUDIO PRANDONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quando foi lançado para
fliperamas, em 1992, o jogo
de luta Mortal Kombat chocou jogadores do mundo todo pela violência exagerada
e o uso de imagens digitalizadas de atores reais.
O novo episódio da série,
programado para sair no início de 2011 em versões para
PlayStation 3 e Xbox 360,
procura recriar o mesmo impacto do título original, perdido nos anos por conta de
continuações medianas e pela chegada de outros games
ainda mais violentos.
Quem explica é o produtor
Hector Sanchez, da NetherRealm, estúdio responsável
pelo desenvolvimento, em
entrevista à Folha. Ele ainda
acrescenta que o título busca
"o mesmo estilo de controle
de Ultimate Mortal Kombat 3
e o estilo artístico de Mortal
Kombat 2", reforçando ainda
mais a inspiração retrô do
novo jogo.
"Pessoalmente, este é o
MK que sempre quis fazer.
Quando Ed Boon [criador da
franquia] falou sobre resgatar o estilo dos primeiros games, eu fiquei realmente empolgado", explica Hector.
Apesar de tanta nostalgia,
o próximo game não deixa de
lado elementos de jogos de
luta modernos, como a possibilidade de combates on-line
e compra de conteúdo adicional via download. "O material extra pode ser personagens, arenas, golpes e mais;
nada está descartado", conta
o produtor.
Hector explica também
que o time de produção está
focado em fazer do próximo
Mortal Kombat o melhor game possível, mas não deixa
de pensar no futuro da série.
Por exemplo, a NetherRealm vê com bons olhos um
novo MK de aventura, como
aconteceu em 2005, com
Shaolin Monks: "Seria um
grande desafio e acho que a
equipe gostaria de fazer algo
do tipo um dia. Trabalhar
com um game de aventura
com o poder da atual geração
de consoles seria uma oportunidade fantástica".
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