São Paulo, quarta-feira, 02 de junho de 2010

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Brasileiros fazem 3G de iPad funcionar

Usuários recortam chips comuns de celular para encaixá-los no tablet da Apple, que utiliza padrão diferente

Publicitário de agência paulistana divulgou o procedimento dois dias depois do lançamento do aparelho nos EUA

DE SÃO PAULO

O iPad 3G, versão do tablet da Apple capaz de se conectar às redes de dados de alta velocidade de operadoras de telefonia celular, chegou às lojas dos EUA no dia 30 de abril, uma sexta-feira.
No domingo à noite, dois dias depois, Marcelo Tripoli, executivo-chefe da agência paulistana de marketing digital iThink, já relatava no blog Update or Die como fez seu iPad 3G, trazido dos EUA, funcionar com um chip da operadora brasileira Vivo (leia em bit.ly/updie3g).
O procedimento é trivial.
O iPad 3G usa um chip de celular do tipo micro-SIM, menor do que o comum.
Para fazer um SIM normal funcionar no iPad 3G, basta sacar uma tesoura, uma faca ou um estilete e recortá-lo usando como molde o micro-SIM da operadora norte-americana AT&T, incluído na caixa do iPad 3G.
Depois, é preciso fazer algumas mudanças nas configurações de APN (nome de ponto de acesso, na sigla em inglês) do aparelho.
E pronto: o iPad 3G está preparando para acessar a internet em qualquer local com cobertura 3G.
"Até onde eu sei, o meu iPad 3G foi o primeiro colocado para funcionar no Brasil", afirmou à Folha Tripoli, que atribui a facilidade do processo ao fato de o iPad 3G ser vendido nos EUA "totalmente desbloqueado, diferentemente do iPhone".
Desde então, ele usa o tablet diariamente na rede da Vivo. "Tem funcionado normalmente", garante.
Antes de passar a tesoura em seu chip, Tripoli havia lido na internet que o procedimento daria certo, mas não tinha visto nenhum depoimento de alguém que de fato havia feito o iPad 3G funcionar assim. "Corri esse risco".
No post no Update or Die, Tripoli alerta: "Cuidado, pois qualquer corte errado ou risco no contato metálico pode estragar seu chip".

OUTRAS EXPERIÊNCIAS
Relatos bem-sucedidos como os de Tripoli abundam em fóruns, em redes sociais e no YouTube.
Em bit.ly/i3gclaro, um usuário explica em vídeo o procedimento para recortar um chip da Claro e fazê-lo funcionar em um iPad 3G. (RAFAEL CAPANEMA)


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