São Paulo, quarta-feira, 06 de outubro de 2010

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FOCO

Jogo é usado no tratamento de distrofia muscular em SP

AMANDA DEMETRIO
DE SÃO PAULO

O corintiano fanático Anderson Batista dos Anjos, 26, não tem força muscular para segurar uma guitarra ou tocar um trompete. Ainda assim, ele cria música durante seu tratamento na Abdim (Associação Brasileira de Distrofia Muscular).
Anjos usa o GenVirtual, desenvolvido por Ana Grasielle em seu doutorado no LSI (Laboratório de Sistemas Integráveis) da USP.
O jogo virtual usa os símbolos de realidade aumentada para funcionar. O usuário aponta para um cartão e o gesto é lido pela câmera instalada no computador. O programa interpreta qual cartão foi acionado pelo gesto e realiza uma ação.
Com o software, é possível brincar de jogo da memória e até com uma espécie de Guitar Hero adaptado, mas o favorito na Abdim parece ser o game de criação de música.
No jogo, os cartões com símbolos de realidade aumentada ficam posicionados sobre a mesa -cada um é uma nota musical. O paciente precisa fazer o movimento de colocar a ponta de uma espécie de vareta sobre o cartão. Feito isso, o programa emite um som. Uma sequência de gestos permite criar uma música.
Segundo Adriana Nathalie Klein, que coordena o setor de terapia ocupacional da Abdim, o uso do jogo aumentou a motivação dos pacientes e funciona de maneira complementar a outras terapias. Ela conta que, em casos de distrofia, a meta é manter os movimentos existentes.


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