Filmes não têm padrão, faltam legendas e as imagens são ruins

ALEXANDRE ORRICO
DE SÃO PAULO

Uma caixinha que, quando ligada à televisão, permite navegar na internet por Wi-Fi ou cabo, baixar filmes e acessar arquivos de mídia que estejam na sua rede.
A ideia parece ótima, mas o aparelho da Telefônica que faz o serviço, chamado On Video, ainda tem muito o que melhorar -apesar de já estar à venda por R$ 19,90 por mês para clientes da empresa e R$ 39,90 para não clientes.
Os filmes são alugados (R$ 3,90 a R$ 6,90) ou comprados (R$ 3,90 a R$ 34,90), com cartão de crédito.
No teste, o desconforto surge já ao ligar o aparelho, pois ele demora cerca de dois minutos para iniciar.
A interface é precária, com muito preto e letras pequenas. Em alguns casos, os menus oferecem pouco contraste, o que dificulta a leitura.
Na locadora on-line, que oferece conteúdo da Livraria Saraiva, um festival de erros. Não há padrão: alguns filmes tinham legendas ótimas, outros apresentavam letras brancas muito pequenas e outros filmes nem sequer tinham legenda.
Não é possível mudar a formatação do filme na tela e nem mudar de legendado para dublado.
Embora haja filmes com boa qualidade, como "Alice no País das Maravilhas", a regra é uma imagem pixelizada de péssima resolução.
O acesso à internet é bem limitado: só podem ser vistos sites e perfis do Twitter predefinidos.
Instabilidade também é uma marca do serviço, que travou sete vezes nos testes.


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