São Paulo, quarta-feira, 07 de setembro de 2011 |
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OPINIÃO Títulos engajados mostram bons gráficos e enredos DE SÃO PAULO Desenvolver um jogo que ensine física ou um que detalhe um acontecimento histórico não é tão difícil. O complicado é fazer com que o game não perca a principal característica que o torna atraente: a diversão. Essa foi a questão que tentei responder ao testar alguns dos jogos desenvolvidos sob a batuta do G4C: games com viés social, podem, afinal, ser divertidos e capturar jogadores 'hardcore', acostumados com tramas complexas e gráficos impecáveis? A resposta é mais sim do que não. Há muitos jogos que não conseguem incorporar as informações do "mundo real" mantendo boa dinâmica. Food Force é um exemplo: os capítulos jogáveis são meras muletas para longas e tediosas apresentações sobre como a fome ainda mata mais do que a tuberculose e a aids. Mas há ótimos exemplos, como o PeaceMaker, no qual o jogador vive o premiê israelense ou o presidente palestino e deve conseguir um acordo de paz. Os momentos de conflito, que surgem ao longo do enredo, são baseados em fatos reais, e a geografia da região é precisa. Outro bom título é o belo e complexo LiveEarth, simulador virtual no qual o jogador pode levar o planeta ao desenvolvimento sustentável ou à catástrofe climática. (AO) Texto Anterior: 'Há melhores ferramentas do que os games', diz professor Próximo Texto: Test drive: Xperia Play funciona melhor para jogos em emuladores Índice | Comunicar Erros |
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