São Paulo, quarta-feira, 08 de setembro de 2010

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Ultraportáteis com tela sensível ao toque e características de smartphone crescem como alternativa a netbooks para uso de web e entretenimento

Odd Andersen/Associated Press
Tablet Folio 100, da Toshiba, exibido na IFA

DE SÃO PAULO

Um computador portátil com tela sensível ao toque, sem teclado físico e bom especialmente para navegar na rede, ver fotos e vídeos, ouvir música, brincar com games e ler revistas, jornais e livros. Esse é o iPad, tablet da Apple que alcançou mais de 3 milhões de unidades vendidas em menos de três meses.
Seu sucesso incentivou outras fabricantes a seguir a mesma receita. A nova onda de tablets é formada principalmente por modelos que, como o iPad, usam hardware e software semelhantes aos de smartphones e são voltados ao consumo (e não à criação) de conteúdo -bem diferentes dos Tablet PCs, termo usado pela Microsoft para notebooks com tela sensível ao toque que usam software e hardware de PCs e têm ênfase em produtividade.
Enquanto os Tablet PCs são laptops convencionais mais sofisticados, os tablets como o iPad formam mais uma categoria de dispositivos móveis que ficam entre os smartphones e os notebooks -um espaço já ocupado por netbooks (notebooks ultraportáteis), smartbooks (netbooks com hardware e software de smartphone), UMPCs (Ultra-Mobile PCs, aparelhos com telas de até oito polegadas sensíveis ao toque) e MIDs (dispositivos de internet móvel, geralmente maiores que smartphones e menores que UMPCs).

CONCORRÊNCIA
Embora essas categorias tenham focos diferentes de uso, elas acabam concorrendo entre si porque os consumidores dificilmente escolhem mais de um produto nesse espaço.
Por enquanto, apenas os netbooks alcançaram grande sucesso comercial, ao atrair tanto os usuários que passam mais tempo com entretenimento quanto os que procuram um ultraportátil para trabalho. Os novos tablets devem atrair principalmente o primeiro tipo de usuário. São uma alternativa para quem não precisa de teclado físico nem de aplicativos poderosos para produção e edição de conteúdo.
O uso de hardware e software de celular resulta em um equipamento menos potente que um netbook, mas mais portátil e com aplicativos desenvolvidos especialmente para dispositivos móveis com interface de toque.
Para quem não abre mão do Windows e de seus programas, algumas empresas lançarão tablets com o sistema da Microsoft e hardware semelhante ao de netbooks.


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