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tablets
Ultraportáteis com tela sensível ao toque e características de smartphone crescem como
alternativa a netbooks para uso de web e entretenimento
Odd Andersen/Associated Press
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Tablet Folio 100, da Toshiba, exibido na IFA
DE SÃO PAULO
Um computador portátil
com tela sensível ao toque,
sem teclado físico e bom especialmente para navegar na
rede, ver fotos e vídeos, ouvir
música, brincar com games e
ler revistas, jornais e livros.
Esse é o iPad, tablet da Apple
que alcançou mais de 3 milhões de unidades vendidas
em menos de três meses.
Seu sucesso incentivou
outras fabricantes a seguir a
mesma receita. A nova onda
de tablets é formada principalmente por modelos que,
como o iPad, usam hardware
e software semelhantes aos
de smartphones e são voltados ao consumo (e não à criação) de conteúdo -bem diferentes dos Tablet PCs, termo
usado pela Microsoft para
notebooks com tela sensível
ao toque que usam software
e hardware de PCs e têm ênfase em produtividade.
Enquanto os Tablet PCs
são laptops convencionais
mais sofisticados, os tablets
como o iPad formam mais
uma categoria de dispositivos móveis que ficam entre
os smartphones e os notebooks -um espaço já ocupado por netbooks (notebooks
ultraportáteis), smartbooks
(netbooks com hardware e
software de smartphone),
UMPCs (Ultra-Mobile PCs,
aparelhos com telas de até oito polegadas sensíveis ao toque) e MIDs (dispositivos de
internet móvel, geralmente
maiores que smartphones e
menores que UMPCs).
CONCORRÊNCIA
Embora essas categorias
tenham focos diferentes de
uso, elas acabam concorrendo entre si porque os consumidores dificilmente escolhem mais de um produto
nesse espaço.
Por enquanto, apenas os
netbooks alcançaram grande
sucesso comercial, ao atrair
tanto os usuários que passam mais tempo com entretenimento quanto os que procuram um ultraportátil para
trabalho. Os novos tablets
devem atrair principalmente
o primeiro tipo de usuário.
São uma alternativa para
quem não precisa de teclado
físico nem de aplicativos poderosos para produção e edição de conteúdo.
O uso de hardware e software de celular resulta em
um equipamento menos potente que um netbook, mas
mais portátil e com aplicativos desenvolvidos especialmente para dispositivos móveis com interface de toque.
Para quem não abre mão
do Windows e de seus programas, algumas empresas
lançarão tablets com o sistema da Microsoft e hardware
semelhante ao de netbooks.
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