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Toque, fale, interaja: casa do futuro dispensa teclado e mouse
ROSELI ANDRION
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Você já quis que a geladeira se encarregasse de fazer as
compras do mês? E que o espelho do quarto sugerisse
um look quando você acorda
atrasado? Ou, ainda, que a
televisão da sala selecionasse seu programa preferido de
quarta-feira à noite?
Isso tudo já existe. Calma,
ainda não está nas lojas: teremos de esperar ainda alguns
anos, mas o futuro é bastante
promissor. Você não precisará aprender a usar novas tecnologias; elas vão se adaptar
ao seu jeito. "Cada vez mais,
eletrodomésticos e móveis
vão responder às ações do
usuário", afirma Rico Malvar, cientista-chefe da Microsoft Research.
Na casa do futuro mantida
pela empresa em Redmond,
nos EUA, são testados produtos e ideias que podem estar
dentro de nossas casas em
dez anos ou menos. Grande
parte deles tem em comum
as chamadas interfaces naturais. "Voz e toque serão suficientes para a interação com
a tecnologia", diz Malvar.
No Brasil, a iHouse é a empresa que está mais à frente
no desenvolvimento de soluções. O enfoque, porém, é
mais voltado à automação de
ambientes. "A tendência é a
integração de cada vez mais
itens ao controle remoto [que
pode ser controlado pela internet]. No ano que vem, vamos lançar kits de automação para que qualquer pessoa faça em casa", diz Sergio
Corrigliano, gerente de pesquisa e desenvolvimento da
iHouse.
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