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Funcionários iniciais do Facebook seguem em frente
Empregados veteranos desistem dos cargos para fundar suas empresas
Tendência é a mesma de outros sucessos como Yahoo!, eBay e Google; Facebook afirma não se surpreender com saídas
VERNE G. KOPYTOFF
DO "NEW YORK TIMES"
O Facebook, empresa
emergente mais bem sucedida da última década, tem somente seis anos de idade. Porém seus funcionários mais
antigos vêm desistindo de
seus estáveis cargos para
abrir os próprios negócios.
Alguns estão saindo bilionários para fazer o que mais
gostam: fundar empresas.
Dustin Moskovitz, 26, cofundador do Facebook com
seu colega de Harvard, Mark
Zuckerberg, deixou a sua
função para fundar a Asana,
empresa que fabrica softwares para estimular a produtividade no trabalho.
Adam D'Angelo, ex-diretor-executivo de tecnologia
do Facebook, e Charlie Cheever, outro gerente sênior, saíram da empresa em 2008 e
2009, respectivamente, para
fundar o Quora, um site de
perguntas e respostas.
A debandada segue o padrão de outros sucessos como o Yahoo!, o eBay e o Google. Depois de acumular uma
fortuna, os funcionários antigos deixam as empresas.
Larry Yu, porta-voz do Facebook, afirma que os primeiros funcionários da companhia tendiam a ser empreendedores naturais, e que
não surpreende o fato de terem saído para fundarem
empresas. "Nós não vemos o
desgaste como uma questão
particularmente notória neste momento", disse ele.
Netanel Jacobsson, que foi
diretor do Facebook em desenvolvimento de negócios
internacionais, disse que a
cultura de empresa emergente acabou mudando conforme o número de funcionários
foi se aproximando dos
atuais 1.700. "Achei que a
empresa havia crescido muito e se tornado muito corporativa e, por isso, decidi sair."
Ele criou uma empresa de
games sociais, a PlayHopper,
que deve lançar o primeiro
produto neste ano. "Estou fazendo novamente o que de
fato gosto: trabalhando no
crescimento de uma empresa
e vendo-a decolar".
O ex-gerente sênior da plataforma, Dave Morin, 30, deixou o Facebook em fevereiro
e começou a se dedicar ao
Path, que deve lançar o seu
serviço no mercado de smartphones antes do final do ano.
"Eu sempre tive o sonho de
fundar uma empresa", disse.
Os ex-funcionários do Facebook reconhecem a pressão em virtude de sua origem. Se suas empresas sucumbem, eles sabem que estarão nas manchetes.
"Há muitas expectativas.
E, por isso, os riscos são
maiores se você falhar", disse Jacobsson.
Tradução de
FABIANO FLEURY DE SOUZA CAMPOS
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