São Paulo, quarta-feira, 18 de maio de 2011

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Todas as minhas músicas estão na "nuvem", e agora?

DA ENVIADA A SAN FRANCISCO

Agora posso ouvi-las em qualquer navegador de internet que tenha Flash ou qualquer celular e tablet com sistema Android, do Google.
Foram 24 horas para enviar 900 canções do meu computador para o Music Beta, o serviço de armazenamento on-line do Google, lançado em fase de testes no Google I/O.
Em poucos minutos, meus arquivos estavam disponíveis para tocar num tablet Galaxy 10.1 (leia mais ao lado) e no computador de um colega.
A Folha teve acesso ao Music Beta, que por enquanto é gratuito, com capacidade para 20 mil músicas, e só funciona nos EUA, por convite.
Outro problema é que o aplicativo só serve para guardar e não comprar músicas. A ideia inicial era lançar o produto em parceria com gravadoras, mas até agora nenhum acordo foi feito.
Jamie Rosenberg, diretor de conteúdo digital do Android, afirmou que o serviço é "completamente legal" porque permite que o usuário armazene apenas músicas adquiridas de forma legal.
No teste da Folha, porém, músicas de CDs copiados de terceiros foram parar no tablet e tocaram normalmente.
Não há mistério para usar o Music Beta. Mas às vezes a música trava ou demora mais para mudar de álbum do que se o arquivo estivesse de fato no tablet ou no celular. Para ouvir off-line -ou seja, sem internet-, há a opção de selecionar músicas para integrar o aparelho.
Armazenamento de arquivos on-line, a chamada "nuvem", vem ganhando cada vez mais atenção das grandes empresas de tecnologia.
A Apple deve anunciar em breve um serviço similar, e a Amazon.com lançou em março seu Cloud Drive, no qual o usuário armazena qualquer tipo de arquivo gratuitamente até 5 Gbytes (equivalente a mil músicas). (FER)



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