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Feira mostra novos recursos para jogos
Na Tokyo Game Show, mafiosos japoneses e zumbis dividem as atenções com sistemas sensíveis a movimentos
Evento adiantou novidades e tendências de uma indústria que o Japão transformou em um negócio bilionário
DO ENVIADO ESPECIAL A CHIBA
Filas intermináveis, brindes a granel, lindas promotoras nipônicas, cosplay e muitos, muitos jogos para experimentar. A Tokyo Game Show
2010, um verdadeiro paraíso
para qualquer fã de videogames, adiantou novidades e
tendências de uma indústria
que o Japão transformou em
um negócio bilionário.
Desta vez, além das tradicionais franquias que sempre despertam a atenção dos
orientais, como Final Fantasy, Metal Gear Solid e
Monster Hunter, figuraram
entre as atrações o Move e o
Kinect, que mudam o jeito de
jogar o PlayStation 3 e o Xbox
360, respectivamente.
O PlayStation Move, que
chegou às lojas ocidentais na
semana passada, é o controle
de movimentos do PS3, ou
seja, funciona nos mesmos
moldes do Wii Remote. Até o
estilo dos títulos é parecido:
há games de tiro, pingue-pongue, luta e por aí vai.
O diferencial do Move está,
antes de qualquer coisa, nos
games em alta definição, algo que o Wii não é capaz de
gerar. Indo além, a Sony pretende implementar o uso opcional do controle em títulos
de grande porte, como Killzone 3, jogo de tiro previsto para 2011. Em suma, a empresa
não está mirando apenas o
jogador eventual.
Bem diferente da estratégia do Kinect ao menos até o
momento. O acessório para
Xbox 360 que dispensa o uso
de controles investe em uma
linha de títulos de mecânica
simples, como Joy Ride, uma
corrida bem descontraída, e
Your Shape, com exercícios
para manter a boa forma.
Mas o Kinect, que será lançado em novembro, certamente deve ganhar títulos
mais elaborados com o tempo. Um deles, anunciado durante a TGS, é Codename D,
do famoso game designer
Goichi Suda, o "Suda51", e se
passa em um parque de diversões mal-assombrado.
ZUMBIS, RPGS E FUTEBOL
Mesmo sem um novo capítulo de Resident Evil em vista, a cota de mortos-vivos da
Tokyo Game Show excedeu
as expectativas. E vem justamente do criador da franquia
o promissor Shadows of the
Damned, anunciado pela
Electronic Arts na véspera da
feira, que leva o jogador ao
inferno para salvar a sua
amada. O enorme poder de
fogo do protagonista garante
a matança desenfreada de
demônios.
E tinha zumbis para todos
os gostos, desde uma divertida invasão à cidade de Las
Vegas, em Dead Rising 2, da
Capcom, até Of the End, que
mistura as criaturas à máfia
japonesa na série Yakuza.
Houve, como já é hábito na
TGS, um amplo espaço para
RPGs, um dos gêneros favoritos dos nipônicos. Final Fantasy XIV, da Square-Enix,
apareceu apenas em vídeo,
mas já foi o suficiente para
abarrotar de gente o estande
da empresa.
A surpresa entre os RPGs
foi Ninokuni, desenvolvido
pela Level 5 para o PS3 em
parceria com o estúdio de
animação Studio Ghibli, que
está por trás de filmes de animação como "A Viagem de
Chihiro". Os gráficos e animações são as principais
atrações do título.
Os nipônicos, chegados à
série de futebol Winning Eleven, disputaram um espacinho no estande da Konami
para jogar a nova versão do
game, intitulada Pro Evolution Soccer 11. Para os brasileiros, uma das novidades
mais interessantes é a presença do torneio Libertadores da América.
(THÉO AZEVEDO)
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