São Paulo, quarta-feira, 27 de abril de 2011 |
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FOCO Moleskine ainda é melhor no papel do que visto na telinha DANIELA ARRAIS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Moleskine é o mais tradicional caderninho de bolso de que se tem notícia. Diz a história da marca italiana que Van Gogh e Ernest Hemingway usavam as folhas bem cortadas e estruturadas para esboçar suas pinturas e seus escritos. Há pouco mais de uma semana, a Moleskine resolveu levar seus "lendários cadernos" para o mundo dos aplicativos. Mas, ao contrário dos cadernos, que têm na simplicidade o seu maior trunfo, o programa é confuso e complicado de usar. Pelo menos é de graça (enquanto os cadernos têm um precinho salgado) e pode ser baixada na App Store, servindo para iPhone, iPad e iPod touch com versão do sistema operacional iOS a partir da 4.2. O que aparece na tela é uma reprodução da capa do caderno, na vertical. Se você tenta virar para a horizontal, não consegue. As complicações aparecem em outros pontos. Quando você dá nome a um pensamento novo, surge uma tela com três botões: categoria, novo e atribuir. Agora, o "novo" se refere à categoria em que aquele pensamento pode se enquadrar. Parece que toda a simplicidade que é característica da marca não foi transposta para o mundo digital. Uma pena, já que, neste tempo de urgências, bastam alguns cliques além do necessário para que a gente deixe um aplicativo no limbo. Por enquanto, fico com meus Moleskines reais, com suas cores, estilos e tamanhos variados que trabalham a favor da inspiração. Leia mais em folha.com/circuitointegrado Texto Anterior: N8 atrai quem quer usar celular como câmera Próximo Texto: Telefones são alvos de cibercriminosos Índice | Comunicar Erros |
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