São Paulo, domingo, 27 de junho de 2010

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Câmera digital 3D ainda apresenta falhas

MÁRCIO PADRÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A FinePix Real 3D W1 tem design robusto e é mais pesada que a média -260 g, enquanto as comuns pesam de 110 g a 180 g. Não possui um botão de ligar; ela é ativada deslizando o painel frontal que libera as duas lentes. É com elas que será criada a ilusão de profundidade.
O efeito 3D é nítido no monitor do produto, embora cause um certo desconforto e exija um período de adaptação da vista.
No modo tridimensional, há dois botões que regulam a distância focal das lentes, para que o recurso fique mais evidente. Quanto mais sincronizada a imagem dobrada ficar, melhor.
Em cenários mais distantes, o 3D funciona bem e ressalta o volume dos objetos. Em enquadramentos mais próximos, o efeito apresenta deficiências. O usuário não percebe a foto como uma imagem única em 3D, mas como duas fotos sobrepostas em ângulos distintos. Quando a câmera é movida, o monitor alterna as poses, como naqueles antigos cartões postais em três dimensões.
O problema também ocorre no modo vídeo 3D. Se a distância focal for ajustada para objetos no primeiro plano, estes ficam bem em 3D, mas os distantes ficam dobrados.
Outro problema é que o modelo esquenta bastante depois de uma hora de uso.


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