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Câmera digital 3D ainda apresenta falhas
MÁRCIO PADRÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A FinePix Real 3D W1 tem
design robusto e é mais pesada que a média -260 g, enquanto as comuns pesam de
110 g a 180 g. Não possui um
botão de ligar; ela é ativada
deslizando o painel frontal
que libera as duas lentes. É
com elas que será criada a
ilusão de profundidade.
O efeito 3D é nítido no monitor do produto, embora
cause um certo desconforto e
exija um período de adaptação da vista.
No modo tridimensional,
há dois botões que regulam a
distância focal das lentes,
para que o recurso fique mais
evidente. Quanto mais sincronizada a imagem dobrada
ficar, melhor.
Em cenários mais distantes, o 3D funciona bem e ressalta o volume dos objetos.
Em enquadramentos mais
próximos, o efeito apresenta
deficiências. O usuário não
percebe a foto como uma
imagem única em 3D, mas
como duas fotos sobrepostas
em ângulos distintos. Quando a câmera é movida, o monitor alterna as poses, como
naqueles antigos cartões
postais em três dimensões.
O problema também ocorre no modo vídeo 3D. Se a distância focal for ajustada para
objetos no primeiro plano,
estes ficam bem em 3D, mas
os distantes ficam dobrados.
Outro problema é que o
modelo esquenta bastante
depois de uma hora de uso.
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