free-lance para a Folha

Há sete anos, o empresário Alexandre Jau, 43, desembolsou US$ 30 mil para montar uma empresa de telemarketing em São Paulo.
No ano passado, o faturamento da TMKT foi de R$ 11,8 milhões -o lucro não foi divulgado.
O crescimento da empresa pode ser observado ainda em seu tamanho. No primeiro ano, a TMKT funcionava em uma sala de 80 m2, com 19 funcionários. Hoje, tem uma sede de 3.000 m2 e conta com mais de 470 empregados.
Na opinião do empresário, a implantação de uma empresa de telemarketing depende de três fatores: banco de dados, tecnologia e recursos humanos.
"O treinamento do pessoal é o fator mais complicado, porque hoje não se consegue mão-de-obra qualificada", afirma Jau, que atua como presidente do Sindicato das Empresas de Telemarketing.
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Currículo
De acordo com o empresário, de cada 26 interessados que mandam seus currículos à TMKT, apenas 1 é selecionado para treinamento, que demora dois meses.
O empresário oferece algumas dicas ao futuro empreendedor, classificadas por ele como "orientações de conduta": não fazer chamadas depois das 21h30 nem aos domingos.
Além da escassez de mão-de-obra qualificada, outra dificuldade em montar um serviço de telemarketing, segundo Jau, é encontrar um prédio com boa instalação e infra-estrutura em um local com disponibilidade de linhas telefônicas e sem barulho.
"Na época em que fui instalar a TMKT, outras empresas absorveram as linhas disponíveis da região", diz.
O setor de telemarketing deve ter um crescimento de 22% neste ano, com um movimento de R$ 44 bilhões, segundo o empresário. "É uma área bastante técnica, que exige muito do empreendedor."

TMKT: (011) 3981-5220.



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