São Paulo, Domingo, 24 de Outubro de 1999
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COSMÉTICOS E BELEZA

Tecnologia aumenta vendas

da Reportagem Local

As novas tecnologias para embelezar homens e mulheres estão impulsionando os negócios do ramo de estética. Na feira, essas empresas contarão com uma área especial, onde será montado um pequeno salão de beleza.
A novidade da Fuji Cosméticos, uma das participantes, é a permanente para cílios. Um kit sai por R$ 90 e rende mais de 20 aplicações. "Dependendo da região, a pessoa pode cobrar até R$ 30 para fazer a permanente", explica Edson Higa, 55, diretor da empresa.
Com isso, é possível pagar o kit na terceira aplicação. O curso para aprender a técnica sai por R$ 50 e dura de três a quatro horas.
Para os empreendedores que desejam montar um salão completo, a Pandora vai expor vários equipamentos.
"O investimento vai depender do local e das reformas que serão feitas. Quem mexe com beleza não pode ter uma parede feia", explica Vivianne Veloso, 25, assessora de marketing da empresa.
Ela estima que, com equipamentos simples (cadeira, lavatório, esterilizador, vaporizador, secador, carrinho auxiliar e de manicure e secador portátil), o gasto médio para a montagem do salão será de R$ 1.800. "O resto será gasto no ponto comercial e nas tesouras, que não são baratas."

Mãos renovadas
Na M.S.A. Beauty, a novidade é o rejuvenescimento das mãos, utilizando parafina. O kit para 50 hidratações sai por R$ 700. "Para aplicar, a esteticista pode cobrar de R$ 20 a R$ 100", conta Marisa Abrita, 49, diretora da empresa.
Mas quem ainda não tem um centro de depilação pode começar com cerca de R$ 1.000, gastos com maca, carrinho auxiliar, aquecedor, espátulas, cera, ampolas debilitadoras de pêlos e sistema de aplicação.
Já a Nova Imagem se especializou na formação de esteticistas e na venda de cosméticos. O curso de estética facial dura seis meses e tem mensalidades de R$ 100. O kit para o tratamento sai por R$ 180 e dura todo o período do curso.
"Dependendo do bairro, a aplicação varia de R$ 35 a R$ 40. Se for em domicílio, pode ficar mais caro", calcula a diretora da empresa, Berta Blecher Melnick.


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