free-lance para a Folha

Uma das principais novidades -e curiosidades- do salão neste ano é o setor de agronegócios. O segmento reúne desde o cultivo de cogumelos até a criação de minhocas, escargots e rãs, passando por abelhas e peixes.
"O agronegócio é um dos setores com maior capacidade para absorver a mão-de-obra excedente do país", diz Roberto José Pinto, 45, diretor das Faculdades Integradas Cantareira, responsável pela coordenação do setor no Salão de Novos Negócios.
A feira vai reunir 12 empresas de agronegócios em um espaço de 168 m2. Aos interessados em montar um empreendimento desse tipo, estarão sendo oferecidos também vídeos e apostilas.
O cultivo de cogumelos, com grande aceitação no mercado, tem como principais atrativos o baixo custo de investimento (cerca de R$ 5.000, em 100 m2) e o alto faturamento mensal (R$ 15 mil, em média).
Além disso, exige pequenas áreas para cultivo e dispensa o uso de agrotóxicos. O retorno do investimento ocorre depois de cerca de seis meses.
"A grande onda do próximo milênio vai ser a busca de uma alimentação mais saudável, em todas as camadas da população", afirma o responsável pelo setor.


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