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NA PRÁTICA
Visual e sabor são atrativos
free-lance para a Folha
Para se diferenciar no ramo de
cafeterias, o sócio da Tribuna Café, Eduardo de Moraes Junqueira,
44, decidiu, em janeiro, abrir sua
loja "como manda o figurino".
Para isso, investiu R$ 70 mil no
ponto de 90 m2 entre reformas e
equipamentos. "O visual incentiva os clientes a provar os cafés e a
permanecer na loja", explica. A
cafeteria tem quatro funcionários
e o café expresso custa R$ 0,60.
"Atendemos cerca de 500 pessoas
e vendemos 200 cafés por dia."
Por estar próxima do Fórum
João Mendes, no centro, os maiores frequentadores são juízes, advogados e estagiários. "Eles vêm
tomar um cafezinho enquanto
lêem seus processos", brinca Junqueira, que acredita que sua loja
pertença a um nicho pouco explorado, uma vez que oferece sanduíches e pratos quentes. "Antes,
ou a pessoa comia num restaurante caríssimo ou num boteco."
Na hora de montar, o mais indicado é alugar a máquina de café.
"Pago R$ 250 mensais por um
equipamento importado que custaria R$ 16 mil", diz. "Em caso de
conserto, a máquina é substituída
rapidamente pelo fornecedor."
Neste segmento, o sucesso depende da localização. "O ponto é
100% do negócio", exagera Junqueira. "Locais de passagem próximos de empresas e escritórios
são os ideais", explica. "Ao contrário, os localizados em grandes
avenidas não são rentáveis, pois
as pessoas passam apressadas."
O candidato a empresário deve
atentar para a duração do contrato e o valor do aluguel. "É aconselhável optar por prazos longos,
para dar tempo de formar uma
clientela fiel." O cálculo do aluguel deve ser feito com base em
pesquisas. "O valor mensal não
pode ultrapassar a soma estimada
de três dias de faturamento", ensina Junqueira.
(TAb)
Tribuna Café: 0/xx/11/3104-5252
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