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Turista independente deve buscar um passeio simples

Em Garapuá, ande pela areia e, possivelmente, encontre apenas coqueiros

Por R$ 10, pescadores levam visitantes até as piscinas naturais; 'bar flutuante', entretanto, corta o som das ondas

DA ENVIADA A MORRO DE SÃO PAULO

A praia de Garapuá fica a 20 minutos de carro da quinta praia -ou uma caminhada de seis quilômetros pelo meio do manguezal.

A praia abriga apenas um vilarejo de pescadores. Sua extensão de dois quilômetros é quase deserta, com apenas dois pequenos quiosques montados pelos moradores.

Ao chegar, o dono do local sugere que você já peça o almoço, que será preparado lentamente. Aqueles que tiverem fome imediata podem pedir lambretas fresquinhas (iscas de peixe e camarões).

Já o prato principal costuma ser um peixe pescado mais cedo, que é cozido lentamente e desmancha na boca. Outra opção oferecida são as lagostas -também fresquíssimas. Arroz e farofa podem acompanhar.

Enquanto a comida é preparada, pescadores transportam os interessados ( o preço é R$ 10 por pessoa) até as piscinas naturais, que ficam um pouco além da ponta esquerda da praia.

O barco atravessa as águas verde-claras e se aproxima das piscinas, cheias de corais.

Apesar de a água ser cristalina, não é possível ver muitos peixes. Eles são pequenos e se assustam facilmente, talvez ainda mais com o "bar flutuante" que se alojou nas redondezas. A instalação de madeira corta um pouco o barulho do mar e abriga turistas que costumam falar alto enquanto tomam cerveja e comem frituras dentro d'água.

Se encontrar o clima assim, meia hora será mais do que o suficiente para explorar o local. Não esqueça de levar um snorkel. As águas são rasas e é agradável nadar por ali em busca de corais.

O passeio mais simples pode ser a melhor opção: andar pela praia é quase garantia de cruzar apenas com coqueiros, pássaros e, no máximo, um grupo de pescadores.

Por ser um tour menos conhecido, essa é uma boa alternativa para os visitantes mais independentes e adversos a grupos.

As agências de turismo locais oferecem um passeio de barco que faz a volta na ilha e para na vizinha Boipeba. O problema é que a programação é inflexível: os barcos param apenas em um local para que as passageiros almocem e, como em uma parada de ônibus, retornem ao barco em tempo contado.

Ainda assim, o passeio é interessante. Ele visita também a praia de Moreré e passa pelo rio do Inferno, dentro da ilha de Tinharé, que foi batizado com esse nome devido aos barcos que ficavam presos nos bancos de areia. Enquanto isso, os canibais comiam os passageiros, contam os guias.

(MARINA GURGEL)

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