Reformulado, Splendour tem imensas telas de LED

Num cruzeiro marítimo, viajar é fazer, sem agitação, várias viagens numa só. Enquanto nos aeroportos os embarques incluem a preocupação com o peso das malas e fazer o check-in com antecedência de horas, nos transatlânticos só há burocracia no porto de embarque.

Uma vez acomodado na sua cabina, é o transatlântico que viaja. Ao cruzeirista cabe, por sua vez, organizar-se para embarcar e, então, tirar o máximo de proveito do tempo, descansando e explorando as possibilidades da programação de bordo. Compensa, sempre que possível, fazer atividades nos horários em que há menos gente disputando o mesmo espaço.

A dica é estar sempre atento ao jornalzinho de bordo. O transatlântico Splendour of the Seas, que chegou ao Brasil reformulado depois de uma mudança que acrescentou imensas telas de LED à área das piscinas e do mezanino central, tem agora até iPad nas cabinas para informar as atividades cotidianas na embarcação, que incluem shows e até cursos especiais.

Normalmente, é na hora do jantar que o camareiro ajeita as cabinas e coloca o jornal de bordo nelas. É nesse diário que estão detalhes dos horários, informações sobre o local visitado no dia seguinte e dados dos eventos.

Quem nada cedinho, por exemplo, evita os horários de pico e não divide a piscina com uma multidão.

O primeiro perigo a ser enfrentado, no entanto, é o pecado da gula, já que as viagens incluem cinco refeições diárias. Há ainda transatlânticos com restaurantes especiais, e quem sucumbe aos prazeres da boa mesa corre o risco de desembarcar com excesso de peso (na silhueta).

Assim, para equilibrar convém achar tempo para caminhar no deque superior, nas cidades visitadas e para ir à piscina e à academia.

A escolha da cabina também é fundamental. Invista, se puder, numa cabina com varanda e evite escolher um quarto que fique próximo a um local barulhento, como salões de festas e elevadores.