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Depoimento

"Nunca estive num 'hotel' tão luxuoso. Fiquei boba"

LYDIA MEGUMI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A CHEGADA AO RIO PELO MAR É ÚNICA. SER ENVOLVIDA PELA PAISAGEM, QUE VIMOS PLANA OU DO ALTO EM FOTOS, E VÊ-LA POR OUTROS ÂNGULOS, SENTI-LA: ESSA É A GRAÇA DA VIAGEM DE NAVIO

Meu check-in no Costa Fortuna foi bem rápido e quase sem filas. Tive a oportunidade de olhar rapidamente a lista de passageiros e vi que podia contar nos dedos quem não era brasileiro.

Havia muitos casais, famílias e amigos que esperavam na área de embarque. Uma longa espera até o quarto, mais de uma hora. Fila, checagem de documentos, fila, paradinha para foto de suvenir (recusei), fila, detector de metais, fila, outra checagem e cadastro de foto e, finalmente, dentro do navio!

Subi ao 10º andar, a porta se abriu e um hall requintado recebia os passageiros. Nunca estive num "hotel" tão luxuoso e bem acabado e, por uns instantes, aquilo tudo me ofuscou. Fiquei boba.

A cabine era incrível, muito bonita, bem acabada, limpa e organizada.

Na mesa, espumante e frutas. Sobre a cama (muito confortável), os folhetos sobre a viagem, os passeios, o navio e os cartões de acesso e pagamento. A varanda me daria vista privilegiada do percurso, mas o que mais queria era acordar e ver o mar.

A partida de Santos rendeu uma vista bonita do mar no pôr do sol. Tive visão de cartão-postal ao vivo da baía, espetacular, de ficar admirando até o anoitecer.

Engraçado lidar com os garçons filipinos. A tripulação multicultural é divertida, e o fato de não falarem bem português faz com que pareçam, no início, um pouco rudes, mas, depois, cativantes.

A chegada ao Rio pelo mar é única. É possível ver todas as ilhas que compõem a orla como um conjunto que chama quem se aproxima e os abraça para entrar na baía da Guanabara.

Ser envolvida por essa paisagem, que geralmente vimos plana ou do alto em fotos, e enxergá-la por outros ângulos, senti-la: essa é a graça de uma viagem de navio.

Meu roteiro ainda passou por Ilhabela, com o dia lindo e convidativo a um passeio mais tranquilo.

No último dia (já?) houve um jantar animado, com garçons tirando hóspedes, à essa altura mais desinibidos, para dançar. Esse aperitivo de cruzeiro provoca, de fato, uma vontade de "quero mais". Eu, que nunca pensei em fazer cruzeiros, já planejo um outro em breve.

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