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Embarcação menor foca público mais velho

Azamara Journey possui roteiros entre 8 e 14 noites com escalas no litoral brasileiro

JOÃO BATISTA NATALI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os cruzeiros no Azamara Journey são em média mais longos, de 8 a 14 noites, e as diárias de bordo, mais caras. Trata-se de um barco menor e de padrão mais elevado. Uma espécie de classe executiva que estará flutuando até o final de fevereiro pelo litoral do Brasil.

Como não é um navio de cabotagem (com embarque e desembarque no Brasil), ele não entra na conta da Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) como parte da temporada.

Ele e seu irmão gêmeo, o Azamara Quest, que circula na Ásia, pertencem a uma divisão da Royal Caribbean, que opera com 34 navios e foi uma das responsáveis pelos cruzeiros mais curtos em barcos bem maiores (ao menos 1.800 passageiros) que permitiram a massificação dessa forma de turismo.

O Azamara Journey transporta 694 "hóspedes", na terminologia de bordo. Em razão de sua tonelagem relativamente pequena, ele consegue aportar em locais menos acessíveis. As excursões vendidas valorizam o turismo histórico e cultural.

O passageiro, em geral com mais de 40 anos, não é aquele que desce em terra só para fazer compras. Dependendo do trajeto, o barco também pernoita ancorado para que os passageiros, se quiserem, conheçam a gastronomia do porto de escala.

Há outros indicadores de conforto. Enquanto os grandes transatlânticos têm em média 2,5 passageiros por tripulante, no Azamara essa proporção cai pra 1,7.

As cabinas são maiores e, por centrar num público mais velho, não há playground ou monitores para crianças. Por fim, não são necessários trajes muito chiques porque não há jantar com o capitão.

São quatro os restaurantes. Em todos eles o vinho escolhido para o dia -borgonha francês, cabernet californiano- é gratuito. A equipe gastronômica é chefiada por 40 cozinheiros. Eles elaboram 14 cardápios diários, cada um com 60 pratos.

Nos cruzeiros com escalas em portos brasileiros, a passagem mais barata (R$ 2.480 pela cabina interna dupla) é para o passeio de oito noites, entre o Buenos Aires e Rio, saindo em 29 de janeiro. A mais cara, para 14 noites entre Rio e Bridgetown, em Barbados, saindo em 25 de fevereiro, custa R$ 5.636 por pessoa, numa cabina idêntica.

Em todos os casos os passageiros precisam pagar uma taxa portuária absurda e incompreensivelmente cara, de R$ 857.

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