Agitada, rua Tomás Gonzaga sacia e diverte

Bastante movimentada, a Liberdade tem se tornado mais um bairro cosmopolita e menos um local frequentado pela comunidade de origem japonesa.

Grandes lojas, como a Comercial Marukai, na rua Galvão Bueno, 34, e a Casa Bueno, no número 48 da mesma rua, sempre lotadas, vendem ingredientes para cozinhar, doces orientais e comidas prontas e, também, panelas, apetrechos e louças.

O bairro é todo marcado por uma iluminação típica que lembra as lanternas japonesas; há um jardim típico e, espera-se que um dia ganhe um grande bulevar afastando o excesso de carros e abrindo caminho para os pedestres e turistas.

São inúmeras as opções de restaurantes japoneses, chineses e até coreanos por ali.

Para ficar numa rua única que, além de bons locais para comer, é movimentada e iluminada, o ideal é passear pela rua Tomás Gonzaga.

Um macarrãozinho ensopado importado, saboroso e bem japonês, é servido no Lamen Kazu, que fica na altura do número 51. Convém chegar cedo para pegar a senha, pois há fila para conseguir mesa nesse pequeno restaurante bem típico onde uma refeição (sem bebida) sai por cerca de R$ 40.

O mesmo dono tem, no outro lado da rua, no número 84/90, um local moderninho chamado Espaço Kazu. No térreo, os menus são excessivamente comerciais. Já no andar superior há o Kazu Sakê Emporium, uma loja e degustação de saquês nacionais, japoneses e californianos.

Sempre na mesma rua Tomás Gonzaga, há restaurantes bem tradicionais que servem sushis à moda antiga em ambientes idem, praticando preços equivalentes.

O Sushi-Yassu, na altura do número 98, remonta aos anos 1970. Ali, os gastos por pessoa giram em torno de R$ 60, sem bebidas; o Yamaga, ainda mais antigo e com um ambiente de lambris, fica o lado, no número 66; já no Hinodê, no número 62, convém pedir o teishoku, refeição completa que, além dos cortes de peixe cru, vem acompanhada de um correto tempurá, o empanado de vegetais e camarões.