Mercados apostam em produtos orgânicos locais

Só produtos orgânicos, adquiridos diretamente do produtor -local, que fique claro. Esse discurso, que pegou de vez entre os "gourmets" no Brasil há algum tempo, é visto até mesmo nos pequenos caminhões que vendem comida de rua em Nova York.

E é o lema do complexo Eataly (eatalyny.com), do chef Mario Batali. De inspiração italiana, o empreendimento reúne restaurantes e minimercados em Manhattan.

É possível encontrar, por exemplo, diferentes azeites e vinagres balsâmicos, com preços que variam de

US$ 7 (R$ 13,16), o mais comum, a US$ 228 (R$ 435,10), a garrafa DOC di Modena Consorzio Produttori, envelhecida de 12 a 15 anos.

Para ensinar o consumidor a usá-los (e comprá-los), os funcionários são treinados a explicar receitas e dar dicas do que vai bem com o quê. Achou um ingrediente e não sabe como usá-lo? Traga ao chef, que preparará o prato, explicando o passo a passo. Ao fim, leve a comida para casa. O serviço não é cobrado.

Loucos por comida também precisam conhecer o Chelsea Market (chelseamarket.com), no prédio onde funcionava a fábrica da Nabisco. São mais de 30 estabelecimentos voltados à gastronomia -e inclua nesse bolo livraria, roupas e coisinhas para a cozinha.

Na Filling Station, mais de 20 tipos de sal estão disponíveis para degustação. Os mais caros são os trufados (US$ 10,95, ou R$ 20,90, por 57 g), cuja pitada pode aromatizar todo um prato. Há sais que tiveram infusão em expresso italiano, em "naga jolokia" ("a pimenta mais forte do mundo") ou em "matcha" (chá verde). Custam US$ 5,95 (R$ 11,35, 57 g) cada um.

Para comer, o Lobster Place tem frutos do mar fresquíssimos. Lagostas são preparadas para o consumo em disputadas mesas, e o preço, que varia conforme o dia, é, em média, US$ 14,50 (R$ 27,67).

Na sobremesa, a fatia de brownie custa US$ 2,95 na Fat Witch Bakery. Além do original, há versões como a de cappuccino, a caramelizada e a assada como cookie.